Sempre pensei que meu pessimismo era algo ruim. E não só eu, mas muitos dos meus poucos amigos. O negócio é que eu tive uma iluminação hoje!! =D
Meu pessimismo pode ser uma manifestação da minha intuição!
Sempre tive uma intuição muito boa, para pessoas, situações... E não só para aspectos negativos das respectivas pessoas e situações! Já conheci pessoas muito legais e passei por situações muito bacanas por dar vazão ao que minha intuição me "diz"!
É quase mágico o toque da intuição nas coisas... Quem a tem apurada saca do que eu estou falando.
_Minha irmã me disse que eu poderia estar botando uma máscara muito bacana e singular no meu pessimismo, fazendo dele (que é uma coisa ruim) uma coisa boa. ...hummm... Pode até ser, exatamente pensando nessa possibilidade que eu disse que pode ser uma manifestação da minha intuição... =)
Vamo lá: poucas pessoas acreditam em intuição, e muitas outras mal sabem o que exatamente esta seria. Vou tentar explicar rápida e claramente: intuição é o nosso chamado sexto sentido, tipo quando você tem a impressão de que é melhor não ir por um determinado lugar e sim por outro, ou quando você sente que uma pessoa lhe passa más vibrações e prefere não confiar nela/não ficar perto dela/não dar ouvidos a ela/blábláblá. Entendeu bem? Pois é. Este sexto sentido é mais apurado em umas pessoas que em outras, e ainda existem aquelas pessoas que não sabem como se utilizar deste tão eficaz "instrumento amplicador da visão".
Pois então! Vou dar uma dica bááásica para as pessoas que, vez ou outra, sentem as tais más vibrações sobre alguém ou que tem impressões diferentes sobre lugares/situações/pessoas/coisas: como a intuição é uma espécie de instinto racional, você deve segui-la! Não passe muito tempo pensando e/ou refletindo se você deve ou não fazer algo, ou se deve ou não confiar neste misterioso "instinto". Somente deixe que sua intuição "fale", deixe que ela aflore e aja sobre você. Afinal, sendo um sexto e acima da racionalidade tradicional sentido, você pode ficar um pouco hesitante, mas NÃO FIQUE! hahaha É sério. Intuição é uma parada difícil de acreditar e dominar, mas com o tempo tudo fica mais fácil e legal! Palavra de quem se utiliza preocupantemente deste "instrumento amplificador da visão", e nunca se ferrou preocupantemente por causa disso! ;)
#TEORIA DE HOJE: A intuição pode vir mascarada de outros sentimentos igualmente inexplicáveis, ou podemos mascará-la de acordo com o que nos é mais conveniente. Mas ela sempre será nosso sexto sentido, e aqueles que o têm devem aprender a segui-lo quase cegamente, mesmo que pareça bobeira. Intuição tanto pode ser algo libertador, quanto pode ser algo que você prefere não acreditar, mas quem tem, tem, e não há exceções! =P O importante de tudo isso é aprender a se utilizar deste "instrumento amplificador da visão" e "correr para o abraço"! (fecha aspas) =P
Mais vícios que virtudes! Pensamentos, reflexões e teorias sobre "tudo enquanto" da vida!
sexta-feira, 30 de maio de 2008
Sexto sentido: não é a mediunidade, mas a intuição!
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quinta-feira, 15 de maio de 2008
Conto de uma noite de verão...
" - Como alguém perdido no espaço, no tempo, longe até das situações mais corriqueiras, S. anda por aí.
Aqui e acolá, passando por esquinas, ela vai como um planeta errante em busca da órbita perfeita.
O vento sopra levemente em seus cabelos. São seis da manhã. Os primeiros raios de Sol ainda não podem ser sentidos em sua pele morena, pois seu céu está nublado. O sono ainda não veio para a embalar com canções de ninar. Ela tem vagado pelas ruas como um espírito desencarnado por toda a madrugada. Ela anda pelas calçadas, meios-fios, linhas tortas, canções curtas, vida chata, puro tédio!
Na verdade, S. busca algo, como uma criança busca seu brinquedo favorito; algo bem importante. Ela procura dia, noite e madrugada por qualquer boa droga que a faça sentir-se mais segura!
(...)
Os passarinhos já podem cantar livremente. São sete da manhã. Ela senta no banco de uma praça inóspita e olha em volta, como se algo pudesse encontrar.
Seus olhos negros e amendoados estão inquietos. Venta muito. Um vento fresco. Um vento suave, típico das doçuras matinais. Seus longos cabelos cor de ébano descem pelos seus ombros e costas, ondulados como corredeiras. O vento forte o leva para lá e para cá, em uma fina dança.
As folhas caídas do outono iminente fazem breves redemoinhos em todo o lugar. Caem gotículas de água do céu, avisando que a qualquer hora pode o céu nos molhar.
"A vida em transição, pensa S., composta das mais variadas fases, com a beleza de várias possibilidades."
Os carros já começam a andar, correr, buzinar freneticamente na pequena cidade de Pão-de-ló.
Barulhos distintos, de todas as origens possíveis passam a encher o dia de S., como grãos que fazem a fartura de um prato.
Para ela, basta observar, ser voyeur deste mundo de medidas (bem ou mal tomadas, bem ou não cumpridas), e tentar, a passos curtos, passar por esta lida, sem precisar tropeçar nos cadarços.
"Que pode acontecer no dia em que tudo parece caminhar com a frieza e a estabilidade das geleiras seculares? Mas, qual a lógica da previsibilidade se mesmo as ditas 'seculares' estão a derreter dia após dia?", S. tenta compreender.
(...)
E os carros e pessoas e barulhos de todas as naturezas evaporam para todos os cantos, e parece ter sentido o enorme vazio que a preenche.
O relógio denuncia: são oito da manhã. Ela toma seu rumo de volta para casa.
As ruas não parecem as mesmas e até a velha solidão parece ter mudado de tonalidade. Versos pesados pairam sobre sua cabeça. Flores, cores, plantas e animais (irracionais e sub-racionais) estão por toda a parte!
Agora, que tudo ganhou ar de retorno, a nostalgia adentra seu corpo, e dentro de toda a natureza, tudo é iluminado pela luz do passado.
Não.
Não seria este um bom momento para reflexões nostálgicas, versificações puramente baseadas no que se foi, mas no que é! Isso sim merecia destaque...
E em todo esse clima de tempo já amanhecido, S. chega à sua porta. Parece o mundo ter parado, imerso no profundo vácuo do que chamamos de rotina (seu turbilhão de más vontades). Entre para baixo, para frente, para os lados, para cima e para si, seu olhar se confunde com seu desprazer.
(...)
Saem os primeiros feixes de luz do céu. Não mais nublado, o Sol vem abraçar seus pensamentos.
Que boa droga a tiraria desse tédio? ... Quem sabe a droga da vida."
(Autora: Kayla S. Rubem)
# While this town is busy sleeping
and all the noise has died away,
I walk the streets to stop my weeping,
'cause she'll never change her ways #
(Forget Her - Jeff Buckley)
Aqui e acolá, passando por esquinas, ela vai como um planeta errante em busca da órbita perfeita.
O vento sopra levemente em seus cabelos. São seis da manhã. Os primeiros raios de Sol ainda não podem ser sentidos em sua pele morena, pois seu céu está nublado. O sono ainda não veio para a embalar com canções de ninar. Ela tem vagado pelas ruas como um espírito desencarnado por toda a madrugada. Ela anda pelas calçadas, meios-fios, linhas tortas, canções curtas, vida chata, puro tédio!
Na verdade, S. busca algo, como uma criança busca seu brinquedo favorito; algo bem importante. Ela procura dia, noite e madrugada por qualquer boa droga que a faça sentir-se mais segura!
(...)
Os passarinhos já podem cantar livremente. São sete da manhã. Ela senta no banco de uma praça inóspita e olha em volta, como se algo pudesse encontrar.
Seus olhos negros e amendoados estão inquietos. Venta muito. Um vento fresco. Um vento suave, típico das doçuras matinais. Seus longos cabelos cor de ébano descem pelos seus ombros e costas, ondulados como corredeiras. O vento forte o leva para lá e para cá, em uma fina dança.
As folhas caídas do outono iminente fazem breves redemoinhos em todo o lugar. Caem gotículas de água do céu, avisando que a qualquer hora pode o céu nos molhar.
"A vida em transição, pensa S., composta das mais variadas fases, com a beleza de várias possibilidades."
Os carros já começam a andar, correr, buzinar freneticamente na pequena cidade de Pão-de-ló.
Barulhos distintos, de todas as origens possíveis passam a encher o dia de S., como grãos que fazem a fartura de um prato.
Para ela, basta observar, ser voyeur deste mundo de medidas (bem ou mal tomadas, bem ou não cumpridas), e tentar, a passos curtos, passar por esta lida, sem precisar tropeçar nos cadarços.
"Que pode acontecer no dia em que tudo parece caminhar com a frieza e a estabilidade das geleiras seculares? Mas, qual a lógica da previsibilidade se mesmo as ditas 'seculares' estão a derreter dia após dia?", S. tenta compreender.
(...)
E os carros e pessoas e barulhos de todas as naturezas evaporam para todos os cantos, e parece ter sentido o enorme vazio que a preenche.
O relógio denuncia: são oito da manhã. Ela toma seu rumo de volta para casa.
As ruas não parecem as mesmas e até a velha solidão parece ter mudado de tonalidade. Versos pesados pairam sobre sua cabeça. Flores, cores, plantas e animais (irracionais e sub-racionais) estão por toda a parte!
Agora, que tudo ganhou ar de retorno, a nostalgia adentra seu corpo, e dentro de toda a natureza, tudo é iluminado pela luz do passado.
Não.
Não seria este um bom momento para reflexões nostálgicas, versificações puramente baseadas no que se foi, mas no que é! Isso sim merecia destaque...
E em todo esse clima de tempo já amanhecido, S. chega à sua porta. Parece o mundo ter parado, imerso no profundo vácuo do que chamamos de rotina (seu turbilhão de más vontades). Entre para baixo, para frente, para os lados, para cima e para si, seu olhar se confunde com seu desprazer.
(...)
Saem os primeiros feixes de luz do céu. Não mais nublado, o Sol vem abraçar seus pensamentos.
Que boa droga a tiraria desse tédio? ... Quem sabe a droga da vida."
(Autora: Kayla S. Rubem)
# While this town is busy sleeping
and all the noise has died away,
I walk the streets to stop my weeping,
'cause she'll never change her ways #
(Forget Her - Jeff Buckley)
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sexta-feira, 2 de maio de 2008
Different colours made of tears.
Por todos os lados vejo nos rostos das pessoas determinadas "predeterminadas" expressões. Todos emanam as mesmas preocupações com a vida, mas diferem quanto aos problemas. Há aqueles com problemas financeiros, aqueles com problemas de saúde, aqueles com problemas amorosos, aqueles com problemas em casa, aqueles com problemas no trabalho, e mais outros muitos "aqueles" com os mais variados problemas!
Quem não gostaria que existissem muito mais pessoas com expressões de alegria que as de preocupação? Não procede ver jovens com rugas, ou idosos inválidos por demasiadas "rasteiras" da vida.
O problema é que os problemas não vão acabar tão cedo! E também nada vai mudar o fato de que sempre haverá um sentimento negativo envolvido com um infortúnio.
Looogo... O que fazer nesse meio-tempo? Como não se deixar abater pelas quedas ao longo de nossa existência? O que fazer para não ser vencido pelos sentimentos negativos que vêm contidos no pacote "PROBLEMA"?
Bom, não é fácil responder a nenhuma dessas perguntas, confesso. Mas após pensar bastante, chego a uma conclusão (por enquanto...):
- A leveza da vida não está em como acontecem as coisas, mas sim em como encaramos uma situação.
Vocês já devem ter ouvido isso pelo menos uma vez na vida, mas poucos são aqueles que aderem a esse pensamento e realmente se propõem a praticá-lo no dia-a-dia. Também sei que, apesar de querermos, relaxar frente a preocupações é um pouco mais complicado do que parece. Por essas e outras é que cheguei a outra conclusão:
- De tempo em tempo, devemos fazer um back-up do nosso sistema, nunca deixando as "podreiras" para trás, mas enfrentando-as e resolvendo-as da forma mais adequada possível!
Sabendo que quanto mais velhos formos ficando, mais responsabilidades vamos ganhando, mais vitalidade vamos perdendo, e mais rugas vão aparecendo, chego à última, mas não menos importante, conclusão:
- É necessário adquirir hábitos mais saudáveis e relaxantes ao longo da vida. Hábitos estes que vão desde a forma de se alimentar à forma de se divertir favorita.
É altamente recomendável (inclusive pelos profissionais da área de Medicina e Psicologia) que você:
- Mantenha uma alimentação balanceada, afinal, pessoas muito agitadas emocionalmente possuem uma tendência maior a adquirir doenças psicossomáticas;
- Pratique uma atividade física regularmente, podendo ser desde caminhadas diárias à prática de uma arte marcial;
- Tenha alguma "válvula de escape", ou seja, uma atividade pessoal desestressante que lhe garanta momentos de sossego, especialmente atividades artísticas e atividades físicas que também trabalhem com o relaxamento do corpo e da mente, como yoga.
Após tantas conclusões sobre um mesmo assunto, minha teoria do dia não poderia ser outra senão...
#TEORIA DE HOJE: Problemas existem, isto é óbvio e inegável. Mas também é inegável, além de imprescindível, que devemos sempre procurar uma forma de enfrentá-los e resolvê-los, porque o acúmulo de tais "substâncias tóxicas" causa envenenamento da alma e conseqüente falência de todos os órgãos, a começar pelo cérebro! Há várias formas de sair ganhando com a vida e todas envolvem momentos de tensão, afinal somos seres humanos, temos bastantes defeitos e ninguém está livre de preocupações. O importante é, para alguns, ter peito, e para outros, ter colhão, para levar a vida na mais boa possível! =D
Quem não gostaria que existissem muito mais pessoas com expressões de alegria que as de preocupação? Não procede ver jovens com rugas, ou idosos inválidos por demasiadas "rasteiras" da vida.
O problema é que os problemas não vão acabar tão cedo! E também nada vai mudar o fato de que sempre haverá um sentimento negativo envolvido com um infortúnio.
Looogo... O que fazer nesse meio-tempo? Como não se deixar abater pelas quedas ao longo de nossa existência? O que fazer para não ser vencido pelos sentimentos negativos que vêm contidos no pacote "PROBLEMA"?
Bom, não é fácil responder a nenhuma dessas perguntas, confesso. Mas após pensar bastante, chego a uma conclusão (por enquanto...):
- A leveza da vida não está em como acontecem as coisas, mas sim em como encaramos uma situação.
Vocês já devem ter ouvido isso pelo menos uma vez na vida, mas poucos são aqueles que aderem a esse pensamento e realmente se propõem a praticá-lo no dia-a-dia. Também sei que, apesar de querermos, relaxar frente a preocupações é um pouco mais complicado do que parece. Por essas e outras é que cheguei a outra conclusão:
- De tempo em tempo, devemos fazer um back-up do nosso sistema, nunca deixando as "podreiras" para trás, mas enfrentando-as e resolvendo-as da forma mais adequada possível!
Sabendo que quanto mais velhos formos ficando, mais responsabilidades vamos ganhando, mais vitalidade vamos perdendo, e mais rugas vão aparecendo, chego à última, mas não menos importante, conclusão:
- É necessário adquirir hábitos mais saudáveis e relaxantes ao longo da vida. Hábitos estes que vão desde a forma de se alimentar à forma de se divertir favorita.
É altamente recomendável (inclusive pelos profissionais da área de Medicina e Psicologia) que você:
- Mantenha uma alimentação balanceada, afinal, pessoas muito agitadas emocionalmente possuem uma tendência maior a adquirir doenças psicossomáticas;
- Pratique uma atividade física regularmente, podendo ser desde caminhadas diárias à prática de uma arte marcial;
- Tenha alguma "válvula de escape", ou seja, uma atividade pessoal desestressante que lhe garanta momentos de sossego, especialmente atividades artísticas e atividades físicas que também trabalhem com o relaxamento do corpo e da mente, como yoga.
Após tantas conclusões sobre um mesmo assunto, minha teoria do dia não poderia ser outra senão...
#TEORIA DE HOJE: Problemas existem, isto é óbvio e inegável. Mas também é inegável, além de imprescindível, que devemos sempre procurar uma forma de enfrentá-los e resolvê-los, porque o acúmulo de tais "substâncias tóxicas" causa envenenamento da alma e conseqüente falência de todos os órgãos, a começar pelo cérebro! Há várias formas de sair ganhando com a vida e todas envolvem momentos de tensão, afinal somos seres humanos, temos bastantes defeitos e ninguém está livre de preocupações. O importante é, para alguns, ter peito, e para outros, ter colhão, para levar a vida na mais boa possível! =D
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