tag:blogger.com,1999:blog-8133553071890089852024-02-08T10:23:41.394-08:00WANTED / Dead or alive!Mais vícios que virtudes! Pensamentos, reflexões e teorias sobre "tudo enquanto" da vida!Kayla DeLeohttp://www.blogger.com/profile/09178468757166887508noreply@blogger.comBlogger25125tag:blogger.com,1999:blog-813355307189008985.post-31065125280196336792018-01-23T11:13:00.001-08:002019-03-28T18:06:41.450-07:00As Aventuras do Sr. ParanoiaQuanto vale uma história?<br />
<br />
Temos uma tendência de temer o passado das pessoas, mantendo os olhos bem abertos para olhar mais de perto os seus fantasmas. Mas quanto realmente deveríamos nos importar ou preocupar? E como podemos prever ou evitar danos se a pessoa com quem estamos nos relacionando não for completamente honesta?<br />
<br />
Bom, é fato sabido que não temos controle sobre o que as outras pessoas pensam. Mesmo que prendamos seus corpos em algum lugar, suas mentes ainda podem viajar longe. O problema, quando se trata de relacionamentos, é que você está lidando com uma pessoa completamente diferente, com tudo aquilo que elas viveram, e não há como prever quando isso irá afetar ou até mesmo machucar você de alguma forma.<br />
<br />
E então entra em cena, SR. PARANOIA! Como todo super-herói, Sr. Paranoia é quase invencível. Difícil de abater, completamente convincente, até bonito algumas vezes. Mas há algo sobre esse super-herói que pode lhe dar uma vantagem (sua kriptonita, poderia dizer), é que ele está somente na sua cabeça! Como <i>hoodoo</i>, ele não o machucará se você não acreditar. Claro que você tende a acreditar logo de cara quando você vê um prato de arroz e uma galinha preta embaixo da sua cama, mas se você deixar para lá, é só uma galinha morta.<br />
<br />
Sejamos honestos, apesar de poder ser destrutivo, o Sr. Paranoia é muito popular. Como Hulk. Ninguém gosta quando ele vem esmagando tudo, mas há algo naquela ira verde que entretém todo mundo. Sr. Paranoia é o ingrediente número um para cada história suculenta que nossos parceiros nos dão. Seu gosto agridoce pode ser muito estranho de primeira, mas, cara, não é que ficamos viciados nessa porcaria?! Viramos apreciadores fanáticos por este prato cheio de minhocas e deixamos as pulgas dançarem polca atrás de nossas orelhas.<br />
<br />
O problema é quando o vício tira o que há de melhor na relação. E por melhor, eu digo, toda a CONFIANÇA. Sem ela, como uma relação pode sobreviver? Como as pessoas dizem, confiança é como um vaso chinês. Uma vez quebrado, melhor comprar um novo. Então, antes de comprar a camiseta e a action figure desse super-herói, que tal avaliar o estrago?<br />
<br />
TEORIA DO DIA: Como bom animal racional deslumbrado, o ser humano tende a criar realidades dentro da realidade que sempre lhe levam ao lugar onde melhor possa fantasiar sobre o que realmente está acontecendo. Se usado para o bem, esse poder pode achar a cura do câncer. Mas à medida que a imaginação ganha espaço em mídias sociais e ociosidade, abrimos a porta e convidamos a entrar...ele. É um avião? É um pássaro? É uma nuvem com formato de coelhinho? Não, é o Sr. Paranoia! Ele vem para bagunçar toda a sua sanidade e fazer você achar que, se onde tem fumaça, não tem fogo, é porque te ouviram chegando e apagaram o fogo rapidamente. Portanto, devemos ter cuidado com as fabricações de nossa mente fértil e, antes de duvidar de outra pessoa, levar a dúvida a nós mesmos e nos questionar sempre "Vale a pena?".<br />
<br />
<br />
"The lunatic is on the grass<br />
Remembering games and daisy chains and laughs<br />
Got to keep the loonies on the path"<br />
<br />
[Brain Damage - Pink Floyd]Kaylahttp://www.blogger.com/profile/05913048100861542362noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-813355307189008985.post-11436393707679687832012-05-27T23:12:00.000-07:002012-05-27T23:44:36.252-07:00Relações interpessoais e fatores de manutenção<div style="text-align: justify;">
Observando relações
aleatórias de pessoas aleatórias (não só casais, mas amigos, colegas,
conhecidos e “desafetos”) surgiu-me uma questão: quais interesses e
preferências são determinantes para afastar ou aproximar pessoas?</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
Tirando obviamente as características pessoais que tornam um
indivíduo um... indivíduo (=P), há determinadas escolhas, que eu não nego,
mesmo porque seria uma negação ilógica, serem intimamente ligadas com aspectos
da personalidade, que fazem você se sentir mais ou menos inclinado a manter
contato com uma pessoa. E muitas vezes não tem ligação nenhuma com o fato de a
pessoa ser chata ou legal. Pode ser um ser humano singular, um achado, mas ter
interesses sociais, por exemplo, tão distintos, que, por mais bacana que a
pessoa seja e por mais legal que tenha sido um primeiro contato, você opta por
deixar essa possível relação no limbo dos bons conhecidos com quem você não
troca mais do que um “oi”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
Mas quais preferências são mais determinantes nesse sentido?
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
Preferências artísticas (musicais, cinematográficas,
literárias, etc.), para mim, tem sua dada importância, mas não a exigência de
total similaridade; só não pode haver total discordância. Seria este um bom fator?</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Preferências sociais são muito importantes. Andar “em bando”
ou andar sozinho(a), gostar de sair ou preferir ficar em casa, gostar de ver
gente em lugares cheios ou preferir lugares mais reservados, e por aí vai. Este
seria um bom fator, creio eu.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
Preferências por programas diurnos, vespertinos ou noturnos;
programas mais relax ou mais agitados; gostar de praia, Sol e areia ou gostar
de frio, cabanas e chocolate quente (=P); beber ou não; fumar ou não. Hábitos –
dão um fator importante?</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estilo de vida, história de vida, quem você era na escola,
quem você é/era na universidade, com quem você costuma se relacionar, quem você
não gosta muito ou <i>not at all</i>.
Escolhas, interesses e preferências. Fatores reais, concretos e abstratos. <u>Quem
pesa mais?</u> Até o velho fato que eu citei como não-determinante (a pessoa
ser chata ou legal) pode certamente ser um fator. Gostar/não entender/não
suportar sarcasmo, gostar/não ser muito afim de pessoas exageradamente bem
humoradas, gostar/não ter opinião muito bem formada em conversas intelectuais,
suportar ou não superficialidade... Enfim, uma infinidade de fatos e fatores
que determinam nossa rede de contatos e relações íntimas.</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pessoas se aproximam por similaridades e se afastam por
diferenças: essa é a ideia mais geral. Mas sabe-se que essa não é bem a total realidade das coisas. Alguns fatores são mais determinantes que outros e mesmo que a pessoa
goste das mesmas músicas, mesmos filmes e tenha até o mesmo status “low
profile” que você, isso não quer dizer que a aproximação evoluirá e se manterá.
Relações interpessoais são permeadas por fatores variados e múltiplos que podem
pesar mais ou menos, dependendo da pessoa. A realidade do diálogo entre os
fatores é clara. A história de vida de uma pessoa, os ambientes nos quais ela
convive/conviveu, as pessoas com quem ela tem/teve contato, sua família, seus
amigos, a cidade em que ela vive, o momento histórico e a sociedade na qual ela
está inserida, e até a capacidade ou não de se acomodar facilmente; entre
genética, historicidade, ambiente social e físico e aprendizados pessoais,
surgem formas de lidar com o mundo, vê-lo e senti-lo e medir o que mais ou
menos lhe agrada. </div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
TEORIA DE HOJE: Pessoas vem e vão em nossas vidas, mas a
liga que nos mantém unidos depende mesmo é do <u>quanto pesa</u> cada uma de <u>suas
preferências pessoais</u> sobre a <u>individualidade do outro</u>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"...As pessoas são uns lindos problemas.<br />
Eu posso até acreditar!<br />
Eu acho tudo isso uma grande piada<br />
ou então eu posso achar..."<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
[Não Tenha Medo Não! - Sérgio Sampaio]</div>
</div>Kayla DeLeohttp://www.blogger.com/profile/09178468757166887508noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-813355307189008985.post-81178498581139796522010-08-11T12:35:00.001-07:002010-08-17T07:46:05.194-07:00O agora, o depois e a morte.Bem, bem, bem.<br /><br />Há alguns meses, quando estive presente em uma, digamos, celebração de sétimo dia de uma pessoa, ouvi de um alguém emocionado as seguintes palavras: “Não deveríamos chorar na morte de alguém, mas no seu nascimento, porque já sabemos que essa pessoa irá morrer.”<br /><br />Não só isso, mas todo o papo “mortífero” me pos a pensar. Fiquei tão aturdida por pensamentos que mal pude me mover, falar, rir ou me expressar de qualquer forma que fosse. A primeira coisa que me surgiu foi: pensamos sobre o fim pelo menos uma vez por semana, seja por uma matéria televisiva ou por livre e espontânea combustão de imagens mentais. Mas dificilmente pensamos na morte de forma a nos acostumarmos com essa idéia. Não nos preparamos para ela nem para a imposição de sua morada escura sobre nossos lares.<br /><br />Na real, a não ser que você seja oriental ou budista, ninguém de fato está totalmente conformado com toda a idéia de morrer, nem mesmo o cidadão que proferiu tais palavras nas quais se alicerça o presente texto.<br /><br /><br />Outra coisa que me surgiu, e que totalmente se relaciona com o que eu já falei, foi a fala da personagem Sra. Devereaux, de <em>A Chave Mestra</em>, que disse: “Pensamos tanto no tempo que nos resta que acabamos não vivendo.”<br /><br />E isso é outra verdade. Veja bem. Sabe aquela música da Pitty, “não deixe nada pra depois, não deixe o tempo passar; não deixe nada pra semana que vem, porque semana que vem pode nem chegar”? BA-LE-LA! Nem mesmo a Pitty deve viver assim (foi mal, Pitty, nada pessoal...). Vocês sabem como vivemos? Adiando o fim. De tudo. Deixamos trabalhos, pessoas, encontros e até filmes e livros em ‘banho-maria’. Até quem diz que “não leva desaforo pra casa”.<br /><br /><br />Mas pensando por outro prisma, posso perguntar: é possível não deixar NADA para depois? É realmente possível fazer tudo no tempo tão curto que temos no agora? Porque, gente, só temos alguns milésimos de segundo para fazermos as coisas. Dez minutos depois, que seja, já <u>é</u> depois! Uma pessoa pode morrer em questão de segundos e uma oportunidade se esvai tão rápido quanto! Muitas coisas podem ser feitas e muitas outras ficam para depois. Naturalmente, sabe? Não é possível terminar de ler um livro do porte de O Senhor dos Anéis em um dia nem ter satisfação total em um minuto (obs.: casos de ejaculação precoce são exceção =P).<br /><br /><br /><br /><br />#TEORIA DE HOJE: <em>Let’s face it</em>: o depois faz mais parte da nossa vida do que o agora, apesar de, no duro, realmente termos só o agora. A morte, muitas das vezes, não nos assusta tanto quanto um pitbull correndo em nossa direção, mas é mais certo dizer que vamos morrer do que que o cão do inferno vai nos morder. Paraíso, inferno, e todas as projeções que fazemos, fazem parte do nosso depois, e passamos mais tempo pensando no que fazer para alcançar o paraíso e evitar o inferno do que realmente agindo para isso.<br /><br /><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><i>"Say you'll be alright come tomorrow, but<br />tomorrow might not be here for you."</i></span></span></span><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><i><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;"><br /></span></i></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><i><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">{ That Smell - Lynyrd Skynyrd }<br /></span></span></i></span></span><br /></div><div><br /><em>Peace, bro! </em></div></div>Kayla DeLeohttp://www.blogger.com/profile/09178468757166887508noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-813355307189008985.post-81771784871289284662010-02-13T09:26:00.000-08:002010-02-16T17:58:20.777-08:00Pensar ou não pensar... Eis a questão?A contar pelo tanto que eu escrevi nos últimos meses, pode-se chegar à conclusão de que eu andei “não-pensando”. E será que isso seria de todo mentira?<br /><br /><br />Posso dizer agora, em minha defesa, que eu pensei em coisas diversas que não se traduzem claramente em verbetes ou não são, digamos, apropriadas para serem expostas em páginas virtuais publicamente freqüentadas. =] Seria como nadar pelada em uma piscina pública. Também posso dizer, em concordância, que eu andei deixando de pensar e me afundando em “não-pensamentos”, a fim de relaxar. Mas será possível alguém simplesmente parar de pensar?<br /><br />Bem, é meio óbvio que não. A todo o momento, somos bombardeados por pensamentos dos mais variados. Seja uma música que não sai da cabeça ou um paredão do BBB. Até pensar em não pensar é um pensamento. Mas isto tudo é uma interpretação literal do vocábulo “pensar”. Se pararmos para refletir sobre as diversas nuances do pensamento, podemos dizer que, sim, sob determinada ótica, é possível não pensar <em>at all</em>!<br /><br /><br />Veja bem. Uma música que não sai da cabeça ou um <em>brother</em> indicado ao paredão, por si só, não são pensamentos que necessariamente nos façam pensar. Ok, parece idiota e confuso, mas observemos uma coisa: lembrar, construir hipóteses, refletir, assimilar, compreender, comparar, observar, etc., nada mais são do que nuances do pensamento, cada uma com uma essência que a faz diferente da outra.<br /><br />Na vida normal, convivemos com todas essas nuances sem sequer percebermos que pensamos sob aspectos diferentes e de diferentes maneiras. Quando passamos nossas experiências para uma página virtual, muitas dessas nuances podem se fazer presentes, indefinidas e indiferenciadas.<br /><br />Mas, voltando ao que eu disse no primeiro parágrafo, misturando com o segundo, engolindo, processando e vomitando tudo aqui (desculpem-me o transtorno =]), tomando o ato de pensar pela sua face reflexiva (que é normalmente o que eu faço e aprecio fazer neste meu depósito de palavras coerentemente concatenadas – na maioria das vezes...), é, não é de todo mentira dizer que andei “não-pensando”. =D<br /><br />Ok, meu sorriso parece de orgulho por não pensar... E você, leitor culto e inteligente, deve estar pensando “Menina ignorante...¬¬”. Mas não é bem assim. Vivendo no mundo atual, recheado de concorrências e pressões para tudo o quanto se possa obter, é quase refrescante (não sei se essa seria a palavra, mas foi ela que me surgiu – seguida por uma imagem mental de uma laranja cortada ao meio...) passar algum tempo submersa na revigorante água do albinismo mental.<br /><br />É claro, porém, que esta não deve se tornar a morada da nossa intelectualidade. Só um... passeio na chácara. E enquanto caminhamos na grama verde e brincamos com os cachorros, temos a sorte de não termos obrigação de demonstrar nada. Podemos assistir a filmes que (pelo menos aparentemente) não querem passar mensagem nenhuma (como Meninas Malvadas e Pânico na Floresta – alguém viu mensagem neles?); podemos escutar músicas bregas e dançar de forma retardada, sem a menor intenção de agradar; podemos odiar passeios culturais e dizer que cubismo é coisa de esquizofrênico; entre outras coisas que não exigem muita capacidade intelectual, mas que fazem um bem danado para os grandes pensadores anônimos.<br /><br /><br /><br /><br /><br /># TEORIA DE HOJE: Eu nem acredito que vou dizer isso, mas não pensar é muito legal! É como comer um hambúrguer de 500kcal sem peso na consciência. É um retiro mental que se pode fazer dentro de si mesmo, quando refletir o tempo todo sobre tudo se transforma em uma bigorna. Às vezes precisamos do afastamento físico das coisas que nos fazem pensar demais, mas é importante desenvolver a habilidade de se desconectar do mundo, mesmo quando este quer ser seu irmão siamês. ;D<br /><br /><br /><br /><br />P.s.: Para os interessados, aí vai uma dica: vá ao cinema mais próximo de sua casa (ou ao que tenha mais opções, ou a uma videolocadora mesmo) e escolha o filme mais despretensioso que estiver passando (ou que estiver na prateleira). Tente manter distância das comédias que parecem ser muito engraçadas pelo trailer. Muitas vezes, todas as piadas são contadas no trailer mesmo.<br /><br /><br /><br /><br />"<em>If you like Piña Colada's</em><br /><em>and getting caught in the rain;</em><br /><em>if you're not into yoga;</em><br /><em>if you have half a brain;</em><br /><em>if you like making love at midnight</em><br /><em>in the dunes on the Cape,</em><br /><em>then I'm the love that you looked for.</em><br /><em>Write to me and escape!"</em><br /><em></em><br />{ <em>Escape (The Piña Colada Song)</em> - Holmes Rupert }<br /><em></em><br /><br /><br /><em>Peace</em>! ;)Kayla DeLeohttp://www.blogger.com/profile/09178468757166887508noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-813355307189008985.post-49585797338524217012009-09-03T00:31:00.000-07:002009-10-13T00:20:44.825-07:00O complexus do complexusPensando, pensando, pensando...<br /><br /><br /><br />Numa terça-feira auspiciosa, meu professor de Antropologia passou um trabalho trabalhoso para que nós apresentássemos em sala de aula. Bem, o trabalho deu mais trabalho antes do que depois de feito. Mas esse não é o detalhe que o faz apto para ser citado nesta humilde página. O fato "citável" é que o texto falava sobre <strong>complexidade</strong>. A complexidade de tudo o que nos rodeia, de tudo o que somos e de tudo o que há neste universão de meu Deus!<br /><br /><br />- A começar por linhas tortas, é um tanto óbvio se pensar que o ser humano é muito complexo. Se você não concorda comigo ou está em cima do muro, acompanhe meu pensamento: se você um dia já acordou mal-humorado e com o passar do tempo foi ficando mais relax, você já experimentou um nível básico de complexidade. Porque, pense bem, o que faz um cidadão acordar irritado? Dormir mal? Dormir pouco? Dormir de mal jeito? Sonhar algo ruim? Ter ido dormir com algo perturbante na cabeça? Podem ser tantas coisas que sequer posso catalogar a todas! Então... isso não é algo complexo?<br /><br />- A natureza é algo muito complexo. Veja bem, você não vê os átomos. Pronto! Em uma frase consegui fazer a natureza inteira ser complexa! hahahahaha. Até a natureza estelar entra nessa brincadeira! Afinal, tudo são átomos, não? Átomos em movimento que não conseguimos ver a olho nu, mas que supostamente estão lá e seus movimentos nos fazem ser quem somos fisicamente. Os vírus não são nem considerados seres vivos para algumas pessoas. Mas eles fazem altas desgraças nos seres considerados vivos. O ebola, por exemplo, mata em 72 horas maioria esmagadora (quase 100%, e isso não é filme de zumbi) dos contaminados. Não há vacina nem cura. Não se sabe como surge nem como vai embora. O que se sabe é que é altamente letal e que mata mais de 100 pessoas toda vez que surge um foco na África (continente-alvo do vírus e, aparentemente, de muitas outras mazelas... =P). Então... não é complexo?<br /><br />- Uma coisa aparentemente boba: eu amo de paixão o filme (presente na minha Sessão de Cinema lá embaixo, você pode conferir =D) Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças, já minha irmã nem conseguiu assistir a todo o filme. Ela tinha um conhecido que simplesmente matava pelo filme Pi... Já a gente... Quase morreu de sono assistindo. Gostos pessoais... não são complexos?<br /><br /><br /><br />Como você, caro e prezado leitor, pôde ver, a complexidade está presente em tudo o que existe, basta você olhar mais de perto e perceber que nem assim você consegue detectar tudo o que há de complexo. Muito do que muitas pessoas consideram muito simples é somente fruto de algo que, infelizmente, assola muitos de nossos conterrâneos: a ignorância. Você não possui o conhecimento sobre tudo e isso em si já transforma o ato de conhecer, que é nossa principal ferramenta de sobrevivência, em algo essencialmente complexo. Daí vem até aquela coisa que você fez da última vez que sua amiga brigou com o namorado e você quis ver "os dois lados da história". Se você visse somente pelo ponto de vista da sua amiga, você iria querer que o namorado dela explodisse na esquina! Mas isso poderia ser somente ignorância, se você não ouvisse o lado do namorado e soubesse que a sua amiga somente entendeu algo errado e daí o escarcéu se formou.<br /><br /><br />A ignorância, meus amigos, é por vezes até fatal. Não por overdose, ou senão veríamos muitas pessoas caídas no chão, mas por assassínio mesmo! Alguém que mata um negro só porque ele é negro, ou um gay só porque ele é gay, comete um homicídio por ignorância. Todos os outros motivos cabem nessa palavrinha tão ingrata. E isso tudo porque tal pessoa não conseguiu compreender a complexidade da vida, do ser humano, da biologia, de algo muito superior à sua parca inteligência.<br /><br />E é por estarem ambas a complexidade e a ignorância muito presentes em nosso dia-a-dia, é que devemos nos manter alertas e abertos às coisas que não conhecemos/compreendemos, porque em um ato você pode abrir uma caixa de Pandora inteira, interna ou pública. E quem quer que isso aconteça?<br /><br /><br /><br /><br /><br />#TEORIA DE HOJE: Desde que éramos nada mais, nada menos do que um projeto de universo, desde o Big Bang, nós somos muito mais do que podemos imaginar. E nossa multidimensionalidade se traduz em uma palavra (que de -inha não tem nada): complexidade. Pela existência desta é que devemos nos policiar ao julgar algo que não é de nosso conhecimento, evitando ao máximo a perigosa ignorância. Respeitando as diferenças inerentes a tudo o que é existente, nós podemos crescer como civilização e sair do útero da mãe-natureza, para enfim sermos <strong>alguém</strong>.<br /><br /><br /><br /><br /><br />complexo(cs) [do lat. <em>complexus</em>.]Adjetivo.<br />1. Que abrange ou encerra muitos elementos ou partes.<br />2. Observável sob diferentes aspectos.<br />3. Confuso, complicado, intrincado.<br />(4. Impossível, desista!)<br /><br /><br /><br />É... O Aurélio não mente... Nem eu! =D<br /><br /><br /><br /><em>Au revoir, motherfuckers. (666)</em>Kayla DeLeohttp://www.blogger.com/profile/09178468757166887508noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-813355307189008985.post-10576929289725758832009-04-14T20:57:00.000-07:002009-04-14T22:27:59.793-07:00Feliz Dia das Crianças!Não, eu não estou louca!<br />Guarde seu comentário "Que isso, Kayla?! Parece que bebe! Dia das Crianças é só 12 de outubro!", e leia o seguinte <em>post</em> com a mente aberta e o coração escancarado, pois pretendo invadir suas entranhas, banhar-me com seu sangue, extrair de seu ser aquilo que estava guardado há sei-lá-quanto tempo e jogá-lo no mundo! (Se eu não conseguir isto, perdoem-me minha pretensão exacerbada! =D)<br /><br />Escrevi isto aqui enquanto ouvia o cd <em>Hopes and Fears</em>, da banda inglesa Keane, e deu tão certo que em certos momentos tive vontade de chorar. Mas ler esse texto ao som desta incrível banda não é obrigação, só uma sugestão... E aí? Aceitam? =D (Se sim, entrem neste link e ouçam de graça pela rádio uol: <a href="http://b.radio.musica.uol.com.br/radio/index.php?ad=on&ref=Musica&busca=keane&param1=homebusca&q=keane&check=artista">http://b.radio.musica.uol.com.br/radio/index.php?ad=on&ref=Musica&busca=keane&param1=homebusca&q=keane&check=artista</a> )<br /><br /><br /><br />+ Um dia, há muitos meses, quando eu fazia terapia com uma terapeuta muito simpática e sorridente, passei por uma sessão de relaxamento que, eu não sabia com antecedência, mas mudaria minha perspectiva quanto a alguns assuntos importantes da minha vida.<br /><br />Entre frases como "você deve ser seu melhor amigo" e "você precisa relaxar seu corpo todo agora", a voz que saía do micro system e chegava a meus ouvidos me disse palavras as quais, francamente, não me lembro muito bem (hêhê =P), mas das quais retirei uma mensagem que nunca esquecerei: deve haver conexão entre a sua <strong>criança interior</strong> e a pessoa que você é, física e psicologicamente, hoje. E por essa criança interior pode-se entender que seja você (ou eu, ou seus pais...) em sua forma mais pura, mais livre; em sua <strong>essência</strong>.<br /><br />Você pode ler o que eu acabei de escrever e pensar "Hummm... ok... e isso te marcou porque... ...?". ¬¬ Bem, vou explicar.<br /><br />- Com o passar dos anos, vamos nos afastando cada vez mais de "nossas crianças" e, do jeito que as coisas no mundo moderno são, isso é até meio óbvio. Mas o que esquecemos é que é a "nossa criança" que nos dá o sentido para vivermos. Ela que nos faz achar aquele filme tão bobo da Sessão da Tarde, que passa há 500 natais, tãããão legal que vemos toda vez que passa. Ela que nos transforma em criançonas quando vamos a um parque de diversões ou a um clube ou a um jogo (de futebol/vôlei/poker/baralho/dama/etc, qualquer coisa legal com pessoas legais). Ela que nos faz rir de situações patéticas do cotidiano; que nos faz rir de pessoas caindo nas Videocassetadas; que nos faz achar mó barato ganhar ovos de Páscoa ou ursinhos de pelúcia.<br /><br />Enfim, "<strong>nossa criança</strong>" é aquela parte de nós que aproveita a leveza da vida e anda por aí <strong>livre, otimista e destemida</strong>.<br /><br />Por que é tão difícil para nós, às vezes, nos conectarmos com a nossa criança interior? Por que aquilo que o mundo faz de nós e aquilo que tomamos como parte de nossos seres é sempre mais forte que aquilo que somos puramente? Pessoas ficam amargas, violentas, traumatizadas, melancólicas, nostálgicas, agitadas, estressadas, "griladas", neuróticas, ansiosas. Por que é tão difícil ceder à alegria, à maneira pura (?) de nossa aura de <em>bon vivant</em>?<br /><br /><br />Bem, posso chutar que as pessoas podem ser condicionadas a tais sentimentos. Uma vez, uma pessoa muito querida minha disse a outra pessoa muito querida minha que me disse que tudo é uma questão de <strong>condicionamento</strong>. Oras, não condicionamos somente nosso físico, mas também nosso psicológico, e o frenesi do século XXI é a droga do momento, ele sim é a tendência da moda. A frieza, o cinismo, a pressa, a efemeridade, a distância, o tratamento de "todos são descartáveis", a depressão, a morte prematura, tudo isso é fruto de nosso estilo de vida atual. E nem sempre fomos assim! Sim, sim, já fomos piores, ou talvez sejamos uma forma sofisticada do que éramos antes, com nossas guerras e genocídios e bombas atômicas. Mas não é do <em>nós como sociedade</em> que estou falando, falo do <em>nós como indivíduos</em>, como pessoas singulares, como crianças com contas bancárias e calos nos dedos.<br /><br />Posso tirar a única pessoa que conheço mais de 60% - e bem menos de 100%! - como exemplo: <strong>eu</strong>! =D Há uma diferença muito grande, que quase posso ouvir dentro de mim, entre esta Kayla que vos fala (esta que vos acusa) e aquela tal criança Kayla da qual falei antes.<br /><br />Às vezes, passo a mão na cabeça da criança Kayla e digo a ela que tudo vai dar certo, que o mundo é cruel, as pessoas não ligam e que ela irá se machucar, mas que tudo vai se encaixar eventualmente. Eu a encorajo a sorrir, eu a deixo chorar, eu seguro a sua mão e a guio, quase que com cerca elétrica ao redor, por este mundo de meu Deus. Eu a divirto e a distraio dos horrores do que acontece lá fora (do outro lado da porta/da janela, nos apartamentos vizinhos, no quarto ao lado).<br /><br />Alguém poderia me dizer "Você deveria deixá-la viver a vida lá fora, para que ela se acostume e não sofra tanto com os machucados". Mas vou lhe dizer só, senhor você que me diz para educar minha criança no mundo: se eu a deixar sair, vivenciar os crimes morais que ocorrem lá fora, como espero viver o resto de minha vida, se o meu único pedaço de inocência for ferozmente devorado pelo mundo-cão, que está mais para Cérbero que para labrador? Eu preciso dela, tanto quanto você precisa da sua e nem se dá conta! "Nossas crianças" são nossas fontes de imaginação dentro da realidade, as asas que tiram nossos pés do chão, o que nos permite <strong>ser</strong> sem medo, <strong>sentir</strong> sem medo, <strong>falar </strong>sem medo e <strong>caminhar</strong> sem medo, brincando e chutando as pedras do caminho. =}<br /><br /><br /><br /><br />#TEORIA DE HOJE: Devemos libertar "nossas crianças" das garras do século XXI, da globalização, da economia, da política, dos telejornais, e dar-lhes Mickey e Pato Donalds, brinquedos e sorvete. Leve sua criança interior para passear! Afinal, quanto tempo você realmente dedica a ela?? Relaxe, jogue tudo para o alto e brinque com ela hoje! xD<br /><br /><br /><em></em><br /><em></em><br /><em>Though I would not take it personally</em><br /><em>It's just the child in me</em><br /><em>Who never really knew how much I had</em><br /><br />{ Soul Asylum - Homesick }Kayla DeLeohttp://www.blogger.com/profile/09178468757166887508noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-813355307189008985.post-52029521352225878532009-02-06T13:57:00.000-08:002009-02-06T14:13:03.280-08:00Sobre vida e morte.Intrigante o ato de envelhecer.<br /><br />Quando observo idosos, vejo pele, cabelos, ossos, músculos e voz envelhecidos. Intrigante este fenômeno natural que nos descaracteriza do corpo juvenil. Simplesmente o corpo passa a funcionar de forma reduzida naturalmente. Começa a falhar e a precisar de cuidados extra. A pele murcha e enruga como uma planta sem raiz. O corpo cansa facilmente. Pulmões, coração,<br />intestino, bexiga e músculos esqueléticos não funcionam mais como outrora, deixando um misto de agonia e cansaço na pessoa envelhecida.<br /><br />Aí depois entra outra personagem (tão ou mais) intrigante na existência dos que vivem: a <strong>morte</strong>. Seu beco escuro ergue paredes às vezes altas demais ao redor dos que dela se aproximam. Quanto mais ela chega perto, mais o fio da vida parece afilar. As cores perdem a intensidade, os astros perdem o brilho, o corpo perde o eqüilíbrio e, por fim, o ser perde a vida. Desse espetáculo natural, sinto curiosidade. Já assisti a diversos filmes nos quais alguém morre. Seja por morte-matada ou por morte-morrida (só há pouco tempo consegui enxergar a distinção entre tais e não tomar suas denominações como algo somente engraçado).<br /><br />Como será morrer? Como será sentir o sopro da existência abandonar seu corpo e então não mais viver? Óbvio que faço estas perguntas agora, mas não lembrarei com precisão destas quando minha hora chegar - e não falo somente da hora tida como natural e inevitável. O que há depois desta vida que habita minha carne e me faz 'corpo e alma'? Existe o túnel e a luz que devo seguir? Eu simplesmente renasço em outra vida? Eu sinto o momento de inexistência ocorrer? Eu tenho consciência de tal momento? Como me comporto no "entrevidas"? Se não ocorre a reencarnação, o que acontece depois que morremos? Há Céu, inferno, limbo e purgatório? Há Deus, Satã, anjos e demônios? Há trompetes celestiais e trombones bestiais? O que há, enfim, neste caminho pós-desconforto físico?<br /><br />Sabem o que mais me intriga - não me apavora - e me excita neste assunto? O fato de eu nunca, em toda a minha existência, poder responder a tais perguntas! Nós, mortais, somente especulamos. E dentro deste poço de dúvidas, vêm a mim outras, adentrando a ficção: o que há no pós-morte de um vampiro? Sabemos de sua maledicência e de sua essência infernal, então, enquanto seu corpo paira no mundo mortal, onde sua alma eterna habita no período entre sua existência vampírica e sua morte completa? Para tais, existe reencarnação? Ou suas almas eternas estão para sempre condenadas antes e depois da morte propriamente dita? Só os seres com destino indefinido, como nós, têm a oportunidade de viver de novo? Sendo que, organicamente, o vampiro não exatamente vive, ele experimenta da chance de "estar" novamente? Ou sua alma eterna está para sempre presa à morada bestial?<br /><br /><br />Rum (não a bebida, mas a interjeição; falada de modo calmo e reflexivo, não efusivo). Adoro questões que não posso responder. Possuo um leque de outras tantas mal-organizadas em minha mente que não consigo externar. Estranho fascínio, porém, este que tenho por assuntos negros. Do mais brando e real, que é a morte, aos mais pesados e obscuros, como as idéias de Céu e inferno, de como chegamos nestes lugares e como deles podemos sair.<br /><br /><br /><br /><br />#TEORIA DE HOJE: Que, de fato, não podemos prever a hora em que a morte se aproximará com seus minutos precisos e fatais, não podemos negar, a não ser que a provoquemos em nós mesmos ou nos outros. Mas encerro este post de hoje sem uma teoria puramente minha, mas com palavras e idéias alheias que me chamaram atenção e das quais corroboro sem dúvidas. Eis aqui um trecho da fala do personagem Tod, do filme Premonição (o primeiro filme, do avião e tudo mais, muito melhor e mais original do que todos os outros de premonição do gênero suspense/terror que já assisti), horas antes de morrer de forma intrigante, inesperada e<br />inevitável (uma das melhores cenas de morte em que já pude botar estes meus olhos mortais!). Aproveitem.<br /><br /><br /><em>Au revoir</em>, camaradas.<br /><br /><br />"<em>Mas quando nós dizemos isso, nós imaginamos que a hora se encontra em um futuro obscuro e distante. Nunca nos ocorre que ela pode ter qualquer ligação com o dia que já começou ou que a morte pode chegar nesta mesma tarde. Esta tarde... que é tão certa... e que tem todas as horas preenchidas com antecedência</em>."Kayla DeLeohttp://www.blogger.com/profile/09178468757166887508noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-813355307189008985.post-46418581766240869252008-12-22T11:48:00.000-08:002008-12-29T20:00:17.988-08:00Ciber-espaço, burrice e mentiras.<div align="left">Dia desses, um conhecido meu disse que <em>blog </em>é coisa de gente que gosta de falar muito, que não se agüenta e tem que passar suas idéias "web a frente"... Eu acho que isso não é certo não! Claro que tem aqueles que gostam de falar pra cacete (muitas vezes coisas inúteis e dispensáveis) e que produzem não só uma, mas várias páginas na internet mostrando toda a sua insignificância para o mundo! Não contentes com um <em>blog</em>, tais seres têm orkuts, fotologs, Flickrs, fóruns e todos os "eteceteras" que você pode imaginar! Mas também existem os tímidos que só se soltam na internet e fazem do <em>blog</em> sua ferramenta-mor de comunicação, ao lado do msn e do orkut. Entram na lista também aqueles que possuem pensamentos e/ou produções literárias dignos de público! (Aí, não querendo ser o que não sou, é onde eu entro. =D)<br /><br />Tudo bem que a internet é um lugar público e eu não tenho o menor direito de dizer quem pode ou não utilizar-se de seus benefícios e facilidades, mas eu tenho uma vontade (agora não mais) secreta de jogar um vírus bem bomba mesmo no computador de algumas pessoas, para que elas não mais venham nos "presentear" com suas poucas coisas...¬¬ Mas já que internet é terra de ninguém, deixo estar... ... é... tá.<br /><br /><br /><br /><em>People</em>, fiquei sabendo há pouco tempo que algum retardado assinou um acordo que faz com que o português que nós passamos desgraçados 11 anos aprendendo na escola seja modificado! De todas as toscas modificações, a que mais sinto é a extinção do meu querido amigo trema! Poxa... tenho mó prazer em escrevê-lo, colocá-lo corretamente nas palavras... =( Acho que vou pautar minha vida até 2012 (ano em que o idioma português será oficialmente uniformizado) em uma coisa: utilizar-me do máximo possível de palavras que entrarão nesta nova regra. Mesmo aquelas que nunca me utilizei na vida, tipo "apazigúe", "argúi", "obliqúe", ou aquelas que não são muito do meu vocabulário do dia-a-dia, como "microorganismos", "antiinflamatório", "feiúra", "infra-estrutura", "neo-natal" e outras mais. Mas meu destaque irá para aquelas que contêm meu tão querido trema: aqüífero, lingüíça, agüentar, tranqüilidade, tranqüilo, líqüido, ambigüidade, eloqüência, enxágüe, eqüino, freqüência, freqüente, conseqüência, contigüidade, ensangüentar, etc. Vou utilizar-me delas até em frases que não têm nada a ver, tipo "Eu tava em casa e, bicho, eqüino!", "Fala, líqüido!", "Vou ensangüentar é certo hoje!" ou até mesmo "Aqüífero é o que há!". =] Quem sabe não faço uma blusa "Eu ♥ Trema"...<br /></div><p align="left"><br />Pensemos juntos. O idioma de um país é sua cultura. Tudo o que adquirimos por todos os séculos desde antes da colonização até a globalização e a inserção de "estrangeirismos" em nossa linguagem. Retirar as peculiaridades do idioma de cada país é retirar a autonomia cultural de tais! Mais do que isso, é retirar MINHA autonomia cultural, é suprimir algo que tanto nos orgulhamos de ter: diversidade! Além de ser também uma falta de respeito para com as populações dos países "atingidos" por esta "bomba lingüística"! Acordos desse tipo devem ser decididos em plebiscitos! Afinal, não é somente o Estado que sofre ou não com tal medida, o povo também sofre! E como sofre! Aliás, somos os que mais sentirão os resultados do acordo.</p><p align="left"><br />Por mim, a economia que se dane! A gente mal vê o que acontece mesmo! Seja por falta de interesse da população ou por <em>filha-da-putice</em> dos governantes, nós nunca estamos realmente a par das situações. E quando estamos, não sentimos as tão aclamadas mudanças... Coisas maiores e mais vitais para o país estão quase moribundas porque o governo federal prefere dar ênfase a coisas que façam o Brasil "brilhar" lá fora, mesmo que seja um brilho fosco e quase imperceptível, mas que dê pelo menos para fingir que o amarelo de nossa bandeira é ouro.¬¬ O Brasil possui problemas internos tão mais urgentes e tão mais preocupantes do que o idioma ser isso ou aquilo, mas o que os nossos governantes querem é agilizar o comércio, para não fazer feio frente aos maiorais mundo afora... O que eles esquecem é que miséria, desemprego e guerras civis também mancham a imagem do país. E como mancham... Mas é como digo, fomos colonizados pelos portugueses, famosos por serem burros, nada mais lógico do que assinarmos um acordo burro com nossos amigos burros colonizados por um povo burro. =) E o que mais me... irrita?... nem sei... talvez só me deixe absolutamente indignada, é que o povo não se indigna! Eles somente dizem "Ah, agora vamos ter que nos informar e aprender o novo português!". AAAAAHHH!! Como dóóói ser conterrânea dessa gente, mamãe! Pelo que vi, publicamente somente os intelectuais da área das Letras falaram mal do tal acordo. Algumas pessoas 'ousaram' dizer-se chateadas por terem que aprender novas regras gramaticais, mas ninguém realmente se indignou!</p><p align="left"><br />Mas tenho uma solução, se a alguém interessar: lutar forte pela aprovação da lei que transforma o idioma do Brasil de português para brasileiro! Tudo bem que não será rápido, afinal acabaram de assinar essa porra desse acordo uniformizando o português. Maaas, até 2012, se fôssemos ofensivos e insistentes, quem sabe? Ou mesmo não até 2012, mas até um pouco mais, contanto que a lei seja aprovada e 'corte' a ação dessa nova regra que será estabelecida.</p><p align="left"><br />Agora sim vem uma coisa que me irrita: brasileiro só briga pelo que não dá futuro! Se a copa de 2014 fosse transferida para outro país, os brasileiros iam chiar como chaleiras bem aquecidas! Não iam dar sossego ao governo! Altas passeatas pelo direito à copa! Ha-ha-ha. Seria cômico se não fosse trágico. ... Acho que realmente estamos caminhando rumo à <strong>Idiocracia</strong>! Que triste. {<em>by the way</em>, assistam ao filme <em>Idiocracy</em>, por sinal mais como um prelúdio do que uma forma de entretenimento banal}<br /></p><div align="left"><br /><br /><br />Bem, no <em>post</em> passado, "estabeleci contato" com a grande, gloriosa, mas não muito popular <strong>verdade</strong>. Por mais irônico que pareça, nas últimas duas ou três semanas, tenho sido insistentemente perseguida pela muitíssimo popular e que dispensa apresentações <strong>mentira</strong>! De repente, todos os filmes, seriados, conversas, companhias, frases e situações continham um fundo falso, uma ponta de 'inverdade' em si.<br /><br />Uma frase que sempre me chamou atenção sobre a tal mentira é a fala de um personagem que esqueci o nome agora do seriado The L Word. Ele disse: "Há mentiras negras, há mentiras brancas e há vários tons de mentiras cinza..." E de fato, de tanto mentirmos, pelos mais variados motivos, as mentiras ganham tons mais claros ou mais escuros, mas elas continuam presentes em nosso dia-a-dia, e posso dizer que mentir meio que se tornou uma tradição quando se trata de relacionamento humano.<br /><br />O ato de emitir informações falsas é tão difundido que dá 'pano para manga' para as artes, dá discursos inteiros para pessoas que almejam carreiras políticas (desde presidentes de grêmios estudantis até presidentes da República), e até virou patologia. O mentiroso patológico mente descaradamente, compulsivamente, imotivadamente e indiscriminadamente, e sua doença pode ser chamada de Síndrome de Münchhausen ou <em>pseudologia fantástica</em>.<br /><br />Santo Agostinho disse que "não há mentira, apesar do que se diz, sem intenção, desejo ou vontade de enganar". Segundo alguns estudiosos que corroboram com o pensamento de Santo Agostinho, mentira não é exatamente o contrário da verdade, mas uma determinada coisa contada no intuito de enganar o interlocutor. O que conta mesmo seria a intenção da coisa contada, a vontade de prejudicar quem ouve a mentira, não um fato falso contado deliberadamente, uma ficção. ... Mas, mais precisamente, onde isso não seria o oposto de 'verdade'?? Onde a mentira não é uma ficção? Ela não condiz com a realidade, certo? Então o que ela não tem de ficção? Se você me diz que as artes não são mentiras mas são ficção, eu rebato: mas artes são artes! Mentiras são informações, arte é cultura. Tá, aí você vem com "Cultura é informação!", e eu te mando à merda! Sim, sim. Passagem de ida e faça bom proveito!¬¬<br /><br />Ora mais, <strong>vejamos</strong>. Segundo o dicionário Aurélio, mentir significa "afirmar coisa que sabe ser contrária à verdade, errar no que diz, induzir em erro, enganar". Estaria o Aurélio enganado? Digamos que, tudo bem, para configurarmos com precisão uma mentira devemos ter objetivo, intenção de enganar, não apenas contar uma história aleatória. Digamos que não contar a verdade não seja exatamente mentir... O que seria então?? Puramente contar algo? Ou o famoso 'omitir'? Mas bem que excluo este último, porque ele configura não contar TODA a verdade, mas contar a verdade em parte, sem a intenção de enganar, mas somente de suprimir uma informação que faz parte da verdade contada. O que ainda não responde à minha pergunta: o que seria a mentira senão o contrário da verdade?? Porque até a ficção é uma mentira! Ela não é verdade, que seria então? Nada de super viagens rumo ao desconhecido, dizendo altas coisas metafísicas sobre a mentira, mesmo porque de metafísica ela não tem nada! É coisa humana, sai das bocas humanas, é pensada no cérebro humano e não tem origem sobre-humana ou demoníaca, como algumas pessoas sugerem. Ou, sem querer ser super cética ou coisa parecida, em alguns momentos seríamos nada mais do que marionetes do demo, se você assim acreditar.¬¬<br /></div><p align="left"></p><p align="left"></p><p align="left"><br /><br />#TEORIA DE HOJE: A verdade é clara, senhores, mesmo que seja sobre a mentira, esta de pernas curtas. Certamente suas 'pernas curtas' dependem do referencial. Para um anão, pernas curtas são mais curtas que as para uma pessoa com tamanho normal ou outra com gigantismo. =]</p><p align="left"><br /><strong>Obs.:</strong> Cousas boas de ouvir:</p><p align="left"><br /><strong>1-</strong> Músicas do Sean Paul e do seu projeto Pitbull. Esta dica vai para quem curte <em>black music</em> com toque meio latino, batidas que te fazem dançar até perder o fôlego e te fazem sentir a pessoa mais sexy da paróquia! =P<br /><strong>2-</strong> Músicas do Rammstein. Esta dica vai para quem curte <em>industrial rock</em> alemão, daqueles que o vocal soa como o cara mais macho do mundo! =D<br /><strong>3-</strong> Músicas do Das Ich. Também para quem é ligado em <em>industrial rock</em> alemão, só que mais eletrônico e sombrio, que parece te levar para aqueles filmes de vampiros malvados e demoníacos. ;)<br /><strong>4-</strong> <em>Enjoy The Silence</em> e <em>It's No good</em>, do Depeche Mode. Para quem é chegado em música dos anos 80 e também em uma melancolia dançante da boa! ;)<br /><strong>5-</strong> A voz da atriz Mia Kirshner. Inexplicável. Só ouvindo para saber. Aaarr... incrível.</p><p align="left"><br /><br /><em>Au revoir</em>, <em>sons of bitches and daughters of motherfuckers</em>.</p><p align="left">{ sem ofensas } <em>666</em></p>Kayla DeLeohttp://www.blogger.com/profile/09178468757166887508noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-813355307189008985.post-15963197005259539472008-11-27T05:36:00.000-08:002008-11-30T14:24:26.607-08:00A propósito de um questionário...Então, cá estava eu, pensando...<br />Sobre certas muitas coisas.<br />Sobre certos muitos jeitos.<br />Sobre certas muitas pessoas.<br /><br />Pensando sobre a vida, sobre o mundo, sobre conversas, sobre pensamentos alheios, sobre o que não sei, sobre o que percebo, sobre o que sou e sobre o que querem de mim.<br /><br />Andei pensando muito, talvez por isso meu silêncio tantas vezes marcou presença e para muitos tornou-se tão incômodo...<br /><br />Fiquei refletindo sobre a sinceridade, sobre o ato de falar a verdade, sobre o ato de questionar a verdade e sobre o fato de eu ser tão ansiosa por ela!!<br /><br />Não sei! Tenho um caso com a verdade! Daqueles que você tem medo que alguém flagre, mas que não consegue pôr um fim!... Eu me cobro tão profundamente ser sincera que não tenho mais a capacidade de evitar o desejo por saber a essência das histórias! Por mais dolorosas, desagradáveis, assustadoras, angustiantes, inesperadas e tristes que possam ser, eu ainda anseio terrivelmente pela <strong>essência do que acontece</strong>!!<br /><br />Muitas vezes, me pego dizendo para mim mesma "Se ao menos eu tivesse certeza disso! Se ao menos eu soubesse de toda a verdade!", como somente uma obcecada por algo poderia dizer. Mas depois me ocorre: e se tudo fosse como em meus anseios? E se, realmente, 'toda a verdade' me fosse apresentada, escancarada, exposta? Eu ainda seria assim sua fã e fiel seguidora? Eu sofreria agruras e sobreviveria? Ou não agüentaria o baque das cruéis palavras do inesperado?? Ou não haveria nada muito além daquele breve momento de dúvida??<br /><br />Acredito mesmo que eu conseguiria seguir em frente, bem e muito bem, talvez até melhor do que antes, se eu soubesse das verdades que rondam as situações misteriosas... Mas... como nem tudo são flores e às vezes nós vivemos em cactos, por hora vivo com o que me é proporcionado. E não é ruim! (Mas por que essa ânsia por saber de tudo?... Deixa estar...)<br /><br /><br /><br />Incrível como essas coisas que falei anteriormente surgiram de algo aparentemente banal: um questionário sugerido por um bom conhecido (nomes aqui...: Fóssil, vulgo Carlos. xD). Mente fértil, senhores... às vezes adubada com coisas não muito boas...<br /><br /><p><br /></p>Mas <strong>vamos lá</strong>! Responderei ao que me foi proposto!<br /><br /><br /><strong>1. Livro/Autor(a) que marcou sua infância:</strong> Humm... Tenho que dizer, a <em>Bíblia Ilustrada</em>! Bicho, eu lia todos os dias umas quinhentas vezes! Eu era fascinada especialmente pelas figuras do Apocalipse. Altos cavalos muito loucos e o céu bonito, anjos e mais anjos... Bonito pra caramba!... Também me marcou o livro <em>Melhores Dias Virão</em>, não lembro o autor nem a história tampouco porque gostei tanto! Mas lembro do sentimento, do 'gostar'... disso eu lembro. =}<br /><br /><strong>2. Livro/ Autor(a) que marcou sua adolescência: </strong>Cara... <em>Christiane F</em>., sem dúvidas! Li pelo menos uma dez vezes em dois anos! Lá pros meus 15 anos, eu era ligadaça em assuntos <em>junkie</em>, filmes sobre "sexo, drogas e rock'n'roll", músicas punks bem sujas... E tb <em>O Diário de Susie</em>. Bem adolescente, bem informal, bem massa, especialmente se você é uma garota de 14 anos meio solitária. É, isso aí. =D<br /><br /><strong>3. Autor(a) que mais admira: </strong>Bicho... não são muitos: H.P. Lovecraft, Pablo Neruda, Paulo Leminski, Manuel du Bocage, Woody Allen e Sérgio Sampaio (o cara é músico e poeta, mas faz músicas e não livros... ainda assim é meu autor admirável!).<br /><br /><strong>4. Autor(a) contemporâneo: </strong>Neruda, Leminski, Woody e Sérgio Sampaio...<br /><br /><strong>5. Leu e não gostou: </strong>Sendo que eu nunca li um livro que me decepcionou no final, vou dizer aqui um que comecei a ler e parei, parei mesmo! Nunca mais toco naquilo! <em>Ulisses</em>! Isto é um tédio! Não gosto nem de lembrar! Üüürr...<br /><br /><strong>6. Lê e relê: </strong><em>O Caso de Charles Dexter Ward</em>, do H.P. Lovecraft. Simplesmente maravilhoso. Fui consumida por esse livro. Não conseguia parar de ler.<br /><strong></strong><br /><strong>7. Manias:</strong> Não acho que sejam muitas, mas vou citar algumas bem bacanas aqui: roer unhas; estalar os dedos; estudar ouvindo música; misturar tudo que tem no meu prato de comida até não saber mais o que é o quê!; falar pelo menos uns 100 palavrões por dia; distribuir os números dos carros entre si até que todos fiquem num número igual (ex.: placa HPJ 7238 => tira duas unidades do 7 e passa pro 2 #aí fica 5438#, depois põe uma unidade do 5 no 3 e logo após põe uma unidade do 8 em cada um dos três primeiros números, ficando 5555... entenderam??).<br /><br /><br /><br />- Bem... não sou uma grande leitora, e acho que isso ficou bem claro nas minhas respostas, não?... Então, vou fazer meu próprio questionário, mas não vou passar em "corrente", porque não possuo leitores assíduos suficientes para tal...¬¬ Mas se aqueles que lerem sentirem em 'seus íntimos' que devem seguir minha onda, sigam! ;}<br /><br /><br /><strong>1. Filme e música que marcaram sua infância: </strong>Definitivamente, <em>Um Drink No Inferno</em>, que assisti embaixo do cobertor o tempo todo, muitos filmes do Chucky e as músicas do finado Soweto e do velho SPC (Só Pra Contrariar)... que infância glamurosa a minha, não?¬¬<br /><br /><strong>2. Filme e música que marcaram sua adolescência: </strong>Humm... filme é meio complicado, porque, sendo que ainda estou nessa fase e que filmes são minha paixão, muitos foram os que me marcaram... mas deixe-me pensar... ... ... <em>Ghost World </em>(que me incentivou a pintar o cabelo de verde), <em>Brilho Eterno De Uma Mente Sem Lembranças </em>(que me incentivou a pintar o cabelo de roxo, azul, laranja e vermelho), <em>Escola de Rock </em>(que me fez acreditar que eu podia tocar guitarra) e <em>Os Sonhadores</em> (que me fez amar ainda mais filmes clássicos). Quanto à música, certamente <em>Runaway Train</em>, do Soul Asylum, e todas as do Korn.<br /><br /><strong>3. Filme que assistiu, mas se decepcionou: </strong>Cara, botei uma fé antecipada em um clássico de Fellini, <em>8 e 1/2</em>, e não consegui nem a pau assistir todo! Outro que, só não me decepcionou por completo porque é uma comédia é <em>...E o vento levou</em> ... Alguém sabe me dizer por que diabos essa porra é um clássico?? O casal principal é uma bosta e o filme é altamente tosco!... Tem outros mais 'desimportantes' como <em>Em Boa Companhia</em>, <em>Capote</em>, <em>A Vila</em>, <em>Sinais</em>, e com certeza mais outros que não me recordo agora.<br /><strong></strong><br /><strong>4. Filme que assistiu e assistiu de novo e assistiria novamente: </strong>Uma porraaaaada! Bicho, eu sou a rainha de filmes repetidos! <em>V de Vingança</em>, <em>Madrugada dos Mortos</em>, <em>Simplesmente Amor</em>, <em>Constantine</em>, <em>Assassinos Por Natureza</em>, <em>O Exorcista</em> (classicão de 1973), <em>O Exorcismo de Emily Rose</em>, <em>Brilho Eterno</em>, <em>Regras da Atração</em> e até filmes que eu não gostei muito, mas são boa diversão quando não tenho nada para fazer, tipo <em>Quero Ficar Com Polly</em>...<br /><br /><strong>5. Banda/cantor(a) que ouviu, mas preferia ter ficado no silêncio: </strong>The Offspring... quando eu ouvi <em>Pretty Fly (for a white guy)</em>, eu achei que era um banda "ouvível", mas aquilo não é música, bicho! Aquilo é uma merda! Assim como uma senhorita que virou moda, mas desde o nome de sua moda até o som de suas músicas e seu estilinho nojento é absolutamente terrível: Mallu Magalhães! Üüüürrr... só de pensar no nome dela já tenho arrepios! Iack! #'tchubarubaruba' teu cu!#<br /><br /><strong>6. Músicas para hoje, amanhã e sempre: </strong>Bicho... minha 'eternidade' vai, sem dúvidas, para R.E.M., Soul Asylum, Korn, Johnny Cash, Norah Jones, Jeff Buckley, Rob Zombie, Nirvana e Green Day, para começo de conversa. Música também é uma coisa que me vem em montes!!^^<br /><br /><br /><br />E chega porque esse <em>post </em>já está monstruosamente grande!!¬¬<br /><br /><br />E hoje estou sem teorias.<br /><br /><br /><em>Au revoir, motherfuckers. 666</em>Kayla DeLeohttp://www.blogger.com/profile/09178468757166887508noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-813355307189008985.post-40921139185274495642008-11-05T05:45:00.000-08:002008-11-05T06:28:39.054-08:00O dia dos mortos e o que fazem dele.Domingo... belo dia para ser Dia de Finados!...<br /><br /><br />Em peregrinação pessoal pelo cemitério, ao andar pelos seus "corredores da morte", percebi que há certos tipos de pessoas que vão, desde muito cedo pela manhã, ao "lugar do dia":<br />- as que vão por causa de alguém querido que está enterrado lá;<br />- as que vão porque toda a família foi;<br />- as que vão por não terem opção (especialmente crianças);<br />- as que vão pela tradição do dia;<br />- as que vão por compaixão;<br />- e as que vão por negócios.<br /><br />Estas últimas são aquelas que lucram/fazem a vida sobre a morte de alguém... Olhando para tais, pensei "Será a morte assim tão lucrativa??". (Há relações de 'compra e venda' em todos os âmbitos de nossa vida mesmo...)<br /><br />No que diz respeito à morte, pode-se comprar e vender muitas coisas: caixões, velas, fósforos, isqueiros, flores, covas, até roupas e maquiagem!, e os mais variados serviços. Se vista pela óptica capitalista, sim, a morte é um negócio bem lucrativo!...<br /><br /><br />Uma coisa engraçada que percebi, foi a contradição implícita que há no lugar onde as pessoas acendem velas para seus entes queridos, na esperança de que a reza os eleve. Em uma certa hora, mesmo que você queira acender uma velinha sequer, o lugar está quente como o inferno! Tem muita fumaça, muito calor, o ar é muito tóxico e tudo isso culmina no derretimento, muitas das vezes, mais da nossa pele do que das velas!!¬¬ A temperatura é tão alta, que você tem a sensação de que, a qualquer momento, seu corpo vai pegar fogo! Depois de uma breve, mas bem-sucedida tentativa de botar minha contribuição entre altas labaredas e lances de vento traiçoeiros, cheguei a uma conclusão (meio óbvia, de início, mas bem certa, depois de tal experiência!): morrer queimado é terrível! Só o vapor quente em contato com a pele e o ato de respirar a densa fumaça da combustão já deixam a pessoa meio tonta, com os olhos ardendo e a pele a ponto de derreter!... É até meio irônico acender velas por quem morreu queimado...<br /><br /><br />No caminho de volta para a minha casa, passando pela parte lateral externa do cemitério, vi duas coisas um tanto perturbadoras.<br /><br />1- As paredes laterais do cemitério possuem buracos que lhe conferem uma aparência quase crival! E, através desses buracos, atentei para algo incrível: os mortos estão enterrados a, no máximo, dois palmos do chão! (tomando como ponto de referência uma pessoa observando do lado de fora do cemitério) É sério! Dá até para ver, por alguns buracos a uns 100cm do chão, os pés dos que estão andando dentro do cemitério! Ou seja, ao chegar perto da parede, você estará mais perto do que imagina das pessoas lá enterradas! (Üüürrr...)<br /><br />2- Muita gente vai ao cemitério por causa, unicamente, de "seus mortos". Até aí, tudo certo. Mas há aquelas "gentes" que vão só porque é Dia de Finados e ficam láááá, fazendo porra nenhuma, sentadas... Dois anos atrás, eu passei por duas mulheres e elas estavam fofocando! FOFOCANDO!! "Ah, tu viste a roupa de não-sei-quem?? Tu nem sabes quem eu encontrei! Tu viste as flores que não-sei-quem trouxe??" =X Que patético! Para que merda essas pessoas vão para o cemitério?? Ficassem em casa ou fossem à praia! Fofocar no cemitério, em Dia de Finados, na volta do túmulo de algum conhecido, é muita putaria!! õ.Ô<br /><br /><br />Quando eu estava a uns 50m de casa, percebi que um senhor estava andando atrás de mim, indo para não-sei-onde, mas ainda andando atrás de mim... Ele deve ter pensado "Nossa! Tão nova e já tão louca!". Razão? Enquanto eu caminhava para casa, pensei em todas as idéias deste texto e comecei a conversar comigo mesma sobre!! =D Pude ver a expressão de "com quem ela tá falando??" no rosto daquele simpático senhor. Pelo menos, ele não saiu correndo na direção oposta!! =P<br /><br /><br /><br />#TEORIA DE HOJE: Alguns têm medo dela, alguns a encaram com naturalidade, alguns honram com louvor os que por ela passam, alguns acreditam que dela voltamos, alguns acreditam que ela é definitiva, alguns vêem os que nela estão, alguns somente sentem, alguns a provocam, alguns dela escapam, alguns a encontram sem querer, alguns rezam para os que a encontraram, alguns rezam para que outros a encontrem, alguns sofrem muito por causa dela e mais alguns lucram muito com ela. Todo mundo mantém alguma relação com a morte.<br /><br /><br /><br /><br /><em>Au revoir, kidos. </em>=DKayla DeLeohttp://www.blogger.com/profile/09178468757166887508noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-813355307189008985.post-33711562370294954662008-10-28T17:42:00.000-07:002008-10-28T18:33:57.192-07:00A arte de andar 'meio caminho'.Há! Lendo meus <em>posts</em> antigos, vi que no "Solidão e Felicidade Tântrica" eu disse que terminaria de ler o livro <em>O Segredo</em>, o qual comecei... li seis páginas... e parei! =D E, apesar de ter dito que continuaria lendo, adivinhem só?! Não li!! hahahahaha =P<br /><br />Isso realmente me fez pensar nas coisas que eu comecei e não terminei, e nas muitas outras que comecei, quis parar, mas uma incrível força interna (presente em 30% dos meus dias) me fez continuar. E não falo somente de livros, mas de esportes que fiz na época de escola, trabalhos sociais ou não que idealizei, garotos que gostei, textos que comecei a fazer, conversas que pensei em ter... Enfim! Percebi, subitamente, que minha vida existe como uma peneira, cheia de buracos, cheia de coisas deixadas de lado para depois ou para nunca mais!...<br /><br /><br />Só para ilustrar este fato (que bem julgo ser horrível!), vou citar os livros que estão na minha lista de "a terminar":<br />- <em>O Cão Dos Baskerville</em> (da série de histórias do Sherlock Holmes. Muito bom, por sinal...)<br />- <em>O Homem Que Sussurrava aos Hummitas</em> (sobre um caso de ufologia muito bem trabalhado em um estudo científico, com pitadas de empirismo, mas que não perde sua credibilidade por isso...)<br />- <em>Jornada Nas Estrelas - Memórias</em> (mate-me! =X Tenho esse livro há séculos, sou louca pela série, adorei o pouco que li do livro, mas não consegui terminar ainda!!...)<br />- <em>Lucíola</em> (gostei, sinceramente, mas esse livro vai acabar virando o moderador dessa lista, de tanto que ele vai ficar aqui!! Admito, não digo que nunca, mas dificilmente terminarei de lê-lo...)<br />- <em>A Desobediência Civil</em> (apaixonante para os apaixonados pela filosofia anarquista e interessante para os que possuem ambição intelectual)<br />- <em>O Senhor Dos Anéis</em> (a versão "bíblia" =P, um "combo" dos três livros que originaram os filmes. Muuuito melhor que os filmes, e olha que estes são do caramba! Digo melhor porque o livro é mais detalhado e nos transporta para a Terra Média de maneira quase real.)<br />- <em>Os Crimes do Amor</em> (histórias bacaninhas do Marquês de Sade, mas que não consigo terminar... algo me impede... não sei bem o quê! =P )<br />- <em>Enquanto o Amor Não Vem</em> (rapaz, é livro de auto-ajuda sim, mas é muito legal. O pouco que li me disse coisas bem certas - que admito já ter pensado antes, mas isso não importa -, e olha que eu sou fiel seguidora do movimento anti-auto-ajudas! =} )<br />- ... talvez haja até mais livros, mas agora lembro-me somente destes e de mais um outro sobre anarquismo que esqueci o nome, portanto não falarei mais nada sobre.<br /><br /><br /><br />... Uau... a lista não é pequena!... Não é grande também, mas não exatamente me deixa orgulhosa! =B<br /><br /><br />O fato é que, terminar coisas é algo complicado, precisa de determinação, o que, pelo visto, eu não tenho muita! hahaha ;P Mas, para não deixar só a minha "não fome por leitura" na berlinda, citarei os esportes que estão na minha lista de "fiz e por algum motivo parei":<br />- <em>Handball</em> (até gostava, foi o que pratiquei por mais tempo - 6 meses. aêêêê! \o/ =P )<br />- Natação (gosto até hoje, apesar de não nadar muito, e sou boa nisso. Devo ter praticado por uns... 5 meses)<br />- Xadrez (ganhava todas nos treinos, perdi todas nas competições...¬¬ Bosta. Pratiquei por uns 3 meses)<br />- Balé (isso é esporte?? Se for, então o <em>handball</em> perde para ele em tempo - 2 anos. oooohhh!! ;P )<br />- Judô (hihihihihihihihi. Fiz uma aula e parei. Encanei com o professor e com a minha incapacidade de fazer o tal do "rolamento"... Isso é que é perseverança!! =} )<br /><br /><br />Bicho... pensando bem, acho mesmo que minha recorrente desistência não é algo tão ruim assim! (E não estou sendo condescendente comigo mesma!) Acredito ser essa desistência uma externalização do meu desprezo por rotina! Sinto-me tão terrivelmente presa quando sigo uma rotina que sempre dou um jeito de mudar. Seja um corte novo de cabelo, seja uma maquiagem diferente, seja um <em>Halls</em> diferente, até sair atrasada para a universidade serve! Essa análise me leva a crer que o fato de eu não terminar coisas se deve a meu desgosto por coisas que se repetem periodicamente.<br /><br /><strong>Vejamos bem</strong>. Quando praticamos um esporte, precisamos treinar os movimentos repetidas vezes a fim de melhorá-los; quando lemos um livro, precisamos nos prender à história do começo ao fim, compreendendo-a sem sair de seu eixo; quando idealizamos um projeto (seja de trabalho ou de vida, seja juntar dinheiro para comprar uma bicicleta [que infantil¬¬] ou juntar atributos para conquistar um garoto [que <em>Capricho</em>¬¬] ), nós precisamos nos dedicar à execução de tal inteiramente, sempre analisando os fatos e oportunidades até obter o resultado desejado, ou as chances de tudo dar errado são grandes.<br /><br />Aí você pode vir e dizer "Mas, Kayla, tudo isso é por um bem maior, que vai além da repetição de movimentos, da atenção à história ou da devoção ao projeto! Esses pequenos rios que corremos desembocam em um mar de possibilidades e realizações!"... ...E você não estaria errado! Mas até chegar ao mar que você diria existir, teríamos que remar repetidas vezes ou dar não-sei-quantas braçadas! E é esse ponto de repetição que figura nas rotinas.<br /><br />Mas nem tudo está perdido! ;P<br />Há um jeito, meus caros leitores que detestam rotina tanto quanto eu, de passar por todas as experiências sem descartá-las antes de seu término! Como? Bem, posso dizer que é até bem simples.<br /><br />Voltando à analogia dos rios e do mar... Enquanto estamos 'correndo' rio abaixo, pensamos que devemos remar, remar, remar (ou nadar, nadar, nadar) até chegar ao mar, mas, se pensássemos mais um pouquinho, veríamos que podemos, em determinado momento, dar um chegadinha na margem do rio e lá ficar por um tempo! Isso resolve parte do problema, certo? Então... devemos contar também com os riscos da descida: o rio pode ter piranhas; o rio pode ter muitas pedras; o rio pode ser cortado por uma pequena cachoeira; ao se encontrar com o mar, o rio pode realizar a pororoca (hahahahahaha. tá bom, viajei. ;P );...<br /><br />Transportando a analogia para a realidade, um judoca pode, por exemplo, sofrer uma contusão em uma luta e ficar sem lutar por algum tempo, bem como a garota pode juntar seus atributos e depois descobrir que o carinha que ela queria conquistar está ficando com outra garota... Mas nem por isso, o judoca ou a garota devem desistir. Também não deve desistir o judoca que nunca se contundiu ou a garota que tenta, tenta, tenta, mas ainda não conseguiu o que queria. Basta o judoca treinar novos movimentos, mesmo sem o treinador mandar, e a garota dar um tempo nas investidas, começar a conhecer o garoto de fato e, quem sabe, arranjar uma brecha nisto.<br /><br /><br /><br /><br />#TEORIA DE HOJE: Perseverar é um verbo largamente usado em livros de auto-ajuda ou em conselhos dados 'de você para mim', mas não é uma coisa que está tão presente assim em nossa realidade. Pode ser que você seja um desistente porque não viu mais graça na rotina ou porque simplesmente cansou de esperar por resultados que parecem nunca vir, mas há sempre uma forma de seguir pelo rio inteiro e chegar ao mar, mesmo que por uns momentos seja muito entediante e que por outros pareça um infortúnio! A chave para uma vida menos monótona está em nós mesmos, na visão que temos de mundo e na maneira como lidamos com as coisas. E cabe a nós modificarmos a lida de acordo com as nossas vontades. ;}<br /><br /><br /><br /><br /><em>Au revoir, motherfuckers. \,,/</em>Kayla DeLeohttp://www.blogger.com/profile/09178468757166887508noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-813355307189008985.post-31837429580512371552008-10-10T17:15:00.000-07:002008-10-28T12:07:22.279-07:00O lado agridoce do inconsciente.<strong>P.S. antecipado: (leia! <em>if you wanna live!! </em>666 ha-ha)</strong><br />Se você não assistiu ao filme que será citado neste post e deseja assisti-lo, você deve escolher entre as opções dadas a seguir, antes de, de fato, ler o texto apresentado (encaixando seu perfil em um dos casos):<br />1- Você lê o texto até o fim, porque não se importa em saber de alguns detalhes que são cruciais para as surpresas que o filme quer que tenhamos (pois contarei coisas que você pode preferir não saber...);<br />2- Você lê o texto até o fim, porque você nem se importa nem não se importa de saber detalhes do filme. Se ele for bom mesmo, você assistirá de qualquer forma;<br />3- Você prefere não ler o texto todo (ou prefere simplesmente não lê-lo <em>at all</em>!), porque você é uma mulherzinha e tá super a fim de assistir ao filme e se surpreender com tudo o que ele quiser que você se surpreenda. hâhâ xP<br /><br /><br />.......<em> Belê</em>? =P Agora, ao post!!<br /><br /><br /><br /><br />- Estive assistindo a um filme bizarro, bem no estilo "sem saída", mas até interessante nos pontos que ele se propôs adentrar...<br /><br /><br /><br /><strong>O nome:</strong> <em>Sublime. </em><br /><br /><strong>O assunto:</strong> <em>O homem de família George Grieves (Tom Cavanagh dos shows Ed e Love Monkey) dá entrada no Hospital Mt. Abbadon para um procedimento de rotina. Quanto ele desperta da anestesia, alguma coisa está terrivelmente errada... com George... com o hospital... e especialmente com a inexpugnável ala leste, um assustador refúgio de segredos, sexo e terrores cirúrgicos. Raw Feed apresenta o assustador thriller psicológico Sublime, dirigido por Tony Krantz (produtor executivo de 24 Horas) a partir de roteiro de Erik Jendresen (Band of Brothers, vencedor do Emmy®). Na melhor tradição dos clássicos contos de terror do cinema, Sublime manterá você em constante expectativa, tentando encaixar as peças que faltam em uma intrigante trama, e o deixará atônito com sua reveladora conclusão. Gráfico, arrojado, sexual e incrivelmente horrorizante, Sublime explora o que acontece quando seus medos se tornam reais. </em>(sinopse retirada da contra-capa do dvd...)<br /><br /><br /><br /><br />Mas, em minha análise pessoal, digo que ele não é horrorizante no sentido de colocar medo, mas no sentido de ser altamente agonizante. Ele tb não é um filme "assustador", mas... tenso e, para determinada audiência, repugnante. Eu, particularmente, gostei muito, mas realmente o filme é agonizante, psicológico, dotado de mistério e tensão.<br /><br />Ele nos leva a duas reflexões, e permitam-me ser estraga-prazeres e falar sobre o filme como se vós, leitores, já o tivessem assistido.<br /><br /><br />Cada reflexão remete a uma parte do filme em especial, que eu posso não reconstruir aqui com riqueza de detalhes, tampouco com dizeres bem delimitados.<br /><br /><br /><br /><br /><strong>Parte I:</strong> Logo no início do filme, o protagonista acorda e está agitado. A mulher dele, percebendo sua agitação, pergunta-lhe o que aconteceu. Ele diz que sonhou que estava caindo, daí ela fala sobre a crença de que quando alguém sonha que está caindo e chega a tocar o chão, a pessoa morre. E que ela acreditava que aqueles que morrem dormindo, sonharam que estavam caindo e chegaram ao chão. Já no final do filme, acontece de alguém (vou preservar a identidade da personagem para não ser tão estraga-prazeres assim! =D Felizes?? =} ) realmente morre por ter caído e chegado ao chão, em um sonho. Maaas... foi provocado. A pessoa quis chegar ao chão para morrer.<br /><br /><br /><strong>Reflexão:</strong> Oras... essa idéia me pôs a pensar. No poder dos sonhos, no poder do pensamento, no poder da mente humana e no poder do auto-controle. Até que ponto estamos no controle do que acontece em nosso corpo? Até que ponto os sonhos podem interferir em nossas vidas, em nossa atividade extra-mental? Estudos são feitos em cima dos sonhos. Mais e mais experiências empíricas são produzidas todos os dias. Várias idéias e tantos outros questionamentos podem surgir do assunto!... Eu poderia realmente, por um decisivo momento, controlar com sucesso meus movimentos em um sonho?? Se, por uma brincadeira do destino, eu chegasse a tocar o chão depois de cair, em um sonho, eu morreria?? Alguém já chegou ao chão e não morreu? Bem, coisas que não se pode saber ou prever... Esse assunto realmente me intrigou.<br /><br />Se analisarmos à luz da Psicanálise e chegarmos à conclusão de que os sonhos são a "voz" do inconsciente e que eles são a expressão dos nossos mais profundos desejos, pode-se dizer que o ponto do filme sobre tal sonho é bem relevante... Já quanto à sua veracidade, não se pode afirmar. Até que alguém consiga provar que "morremos ao tocar o chão quando caímos em um sonho", isso fica só em nosso imaginário e em nossas suposições.<br /><br /><br /><br /><br /><strong>Parte II: </strong>O protagonista está conversando com seu irmão e este pergunta "Você acha que fez sua mulher feliz?". O protagonista responde "É claro que eu a fiz feliz!". Seu irmão rebate, indagando "Como você sabe? Ela largou o emprego para cuidar dos filhos e lhe apoiar em seu negócio, que inclusive é algo incerto.... Então, como você pode ter tanta certeza de que a fez feliz??". O protagonista respira fundo, olha para a mulher dele e diz "É fácil... Olhando nos olhos dela...". Seu irmão, transtornado, diz "Olhando nos olhos dela?? Como você pode saber disso só olhando nos olhos dela?? Que tipo de resposta é essa?" (e blá e blá e blá...).<br /><br />Já no final do filme (agora reservo-me o direito anteriormente dado a mim <span style="font-family:times new roman;font-size:85%;">por mim mesma</span> de ser bem estraga-prazeres), o protagonista está passando por torturas indizíveis e completamente agoniantes, só que não na vida real, mas dentro de sua mente, pois ele está em coma. Quando os médicos dizem para a mulher do protagonista que este era contra o prolongamento artificial da vida, ela diz que dentro daquele corpo estava o marido dela e que ela o manteria vivo, pois sabia que ele estava feliz. Como ele estava em estado vegetativo, alguém (esqueci quem!! =X) perguntou como ela sabia disso, e ela disse "Olhando nos olhos dele...".<br /><br /><br /><strong>Reflexão: </strong>Bem... essas partes, em conjunto, são até bem tristes!... Porque, porra, eles se utilizaram da mesma "técnica" para dizer que um fazia o outro feliz, mas no final foi muito errado!!... Isso me levou a pensar na singularidade do pensamento humano. Cada cérebro, cada vida, cada pessoa é uma pessoa, um ser singular, com suas manias e conexões cerebrais, sendo feliz ou infeliz, mas, ainda que a estrada seja tortuosa, vivendo sua própria vida!... O protagonista do filme ultrapassou as barreiras da certeza e entrou em um caminho altamente duvidoso, que era se dizer ciente 100% de que fazia sua mulher feliz. Mesmo que ele tivesse razão, ainda assim, foi uma coisa arriscada de se dizer!... Quando ela fez o mesmo, tudo caiu por terra, e podemos então entrar no nível das questões: até que ponto sabemos o que se passa na cabeça das pessoas que nos rodeiam?? Qual é o limite de nossa ciência com relação aos profundos sentimentos que povoam a alma de uma pessoa próxima?? E, ainda que estando quase certos de nossas certezas, como conseguir viver em meio às dúvidas intrínsecas à existência humana??<br /><br />Sei que o anseio por saber de tudo é também algo intrínseco ao ser humano e que a realidade do 'não saber' sempre nos deixa meio desnorteados. É aí então que procuramos algo para nos segurar, alguma sabedoria incerta que nos deixa mais tranqüilos e nos faz ter o incrível sentimento de possuir algo.<br /><br /><br />.... Não soa muito bom, não é?? ... humm...<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />#TEORIA DE HOJE: De tudo o que se duvida, uma coisa é certa: somos seres singulares, ainda que conjugados no plural. O que há em nosso íntimo é algo tão misterioso que nem nós mesmos sabemos por completo. E, arrisco dizer, somos o que emana de nosso inconsciente.<br /><br /><br />(Sou só eu, ou isso não soou como um fim??!! õ.Ô<br />Hummm.... ainda que não...<br /><br /><em></em><br /><em>Au revoir, fuckers. 666</em><br /><em></em><br /><em></em><br />*fecha parênteses*Kayla DeLeohttp://www.blogger.com/profile/09178468757166887508noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-813355307189008985.post-31800210545364935702008-09-29T19:10:00.000-07:002008-10-24T13:05:58.764-07:00[Nota informativa.] Volta do sexo livre.Tentando reviver um "frankenstein" dos anos 70 com os anos 80, misturando sexo livre (inclusive de inteligência.¬¬) com o <em>boom</em> da AIDS no Brasil, os jovens brasileiros entraram em uma onda suicida muito idiota: o <em>bareback</em> (sexo sem camisinha).<br /><br />Essa prática consiste em um tipo de "roleta russa humana", em que um grupo de pessoas se reúne para fazer sexo sem camisinha e, entre elas, há uma soro-positivo. Deu meio que para sacar do que se trata, certo?...<br /><br />A questão que fica na cabeça é: por quê? Há tantas formas de se matar, por que logo acabando com a vida de outras pessoas? Tá, algum zé ruela vai dizer que pelo menos morre com prazer (¬¬), mas mesmo com essa afirmação não vai deixar de ser um retardado e um zé ruela.<br /><br />Refletindo sobre esse assunto em meu humilde lar, chegamos a uma conclusão aterradora: eles são o futuro do país! Não romanticamente falando, mas isso é mais que real! Eles são a juventude em vigor, são nossos próximos adultos, são os futuros governantes. Se eles continuarem a se contaminar, a juventude estará perdida!... Bem... as deles já estão, né?...<br /><br />Agora, a segurança no sexo, que já devia ser algo de gigante importância, deve ter atenção redobrada!<br />Garotas, tomem cuidado! Nada de sexo sem proteção!<br />Garotos, idem!<br />O mundo lá fora está crescendo em periculosidade, e para alguns menores de 16 anos, pode ser assustador! Então, muuuuito cuidado com convites, promessas e falsas certezas.<br /><br />Tudo bem que sexo antes dos 16 anos deveria ser até proibido, e não falo isso por puritanismo ou caretice, mas porque alguém com menos de 14 anos nada mais é do que criança, e dos 14 aos 16 não se sabe o que quer. Aos 17 ou mesmo 18, muitos também não sabem o que querem, mas presume-se certa responsabilidade pelos seus atos. E tal responsabilidade não deve estar mergulhada em egoísmo! Ela vem acompanhada da responsabilidade social que todos temos. E isso quer dizer <strong>não sair contaminando Deus e o mundo, se você não "conseguiu" evitar pegar uma doença grave</strong>!<br /><br /><br /><br />Mais sobre esse assunto:<br />- <a href="http://www.terra.com.br/istoe/1719/comportamento/1719_pacto_mortal.htm">http://www.terra.com.br/istoe/1719/comportamento/1719_pacto_mortal.htm</a><br />- <a href="http://www.desejosecreto.com.br/seguro/seguro18.htm">http://www.desejosecreto.com.br/seguro/seguro18.htm</a><br /><br /><br />Olho vivo, viu, galera? E não entrem em ondas como essa. Se você tem algum problema pessoal que não consegue resolver sozinho, a melhor pedida não é sair por aí transando com qualquer um, na esperança de pegar HIV. Procure ajuda. Há várias formas de você se ajudar e ser ajudado. ;) Vamos fazer uma contra-corrente. Não alimentem essa moda. Ela não cai bem.<br /><br /><br /><br />Sem teorias. <em>Au revoir</em>, gentes. ;}Kayla DeLeohttp://www.blogger.com/profile/09178468757166887508noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-813355307189008985.post-29839273677243545052008-09-21T08:02:00.000-07:002008-09-29T19:39:34.571-07:00Pesquisas e surpresas.Em uma das minhas expedições pela internet, desta vez à procura de "sonetos de Bocage", encontrei algo que vale toda a pesquisa e todas as pesquisas do dia de hoje! (Quem sabe as de amanhã também não entram na brincadeira?? =P)<br /><br />Lá estava, pronto para leitura: <em>Bocage - sonetos eróticos</em>.<br />Eu não me fiz de rogada, obviamente! (666) E lá fui, para entender direito do que se tratava. (Não, não estou me fazendo de inocente ¬¬, mas é que nunca havia visto um soneto erótico de Bocage, e sempre gostei dos sonetos dele, então... não sabia o que esperar.)<br /><br />Bem. Aqui posto os que mais me impressionaram. Impressionem-se vocês também! xP<br /><br /><br /><br />[SONETO DO MEMBRO MONSTRUOSO]<br /><br />Esse disforme, e rígido porraz<br />Do semblante me faz perder a cor:<br />E assombrado d'espanto, e de terror<br />Dar mais de cinco passos para trás:<br /><br />A espada do membrudo Ferrabrás<br />De certo não metia mais horror:<br />Esse membro é capaz até de pôr<br />A amotinada Europa toda em paz.<br /><br />Creio que nas fodais recreações<br />Não te hão de a rija máquina sofrer<br />Os mais corridos, sórdidos cações:<br /><br />De Vênus não desfrutas o prazer:<br />Que esse monstro, que alojas nos calções,<br />É porra de mostrar, não de foder.<br /><br /><br /><br />[SONETO (DES)PEJADO]<br /><br />Num capote embrulhado, ao pé de Armia,<br />Que tinha perto a mãe o chá fazendo,<br />Na linda mão lhe foi (oh céus) metendo<br />O meu caralho, que de amor fervia:<br /><br />Entre o susto, entre o pejo a moça ardia;<br />E eu solapado os beijos remordendo,<br />Pela fisga da saia a mão crescendo<br />A chamada sacana lhe fazia:<br /><br />Entra a vir-se a menina... Ah! que vergonha!<br />"Que tens?" — lhe diz a mãe sobressaltada:<br />Não pode ela encobrir na mão langonha:<br /><br />Sufocada ficou, a mãe corada:<br />Finda a partida, e mais do que medonha<br />A noite começou da bofetada.<br /><br /><br /><br />[SONETO AO ÁRCADE FRANÇA]<br /><br />No canto de um venal salão de dança,<br />Ao som de uma rebeca desgrudada,<br />Olhos em alvo, a porra arrebitada,<br />Bocage, o folgazão, rostia o França.<br /><br />Este, com mogigangas de criança,<br />Com a mão pelos ovos encrespada,<br />Brandia sobre a roxa fronte alçada<br />Do assanhado porraz, que quer lambança.<br /><br />Veterana se faz a mão bisonha;<br />Tanto a tempo meneia, e sua o bicho,<br />Que em Bocage o tesão vence a vergonha:<br /><br />Quis vir-me por luxúria, ou por capricho;<br />Mas em vez de acudir-lhe alva langonha<br />Rebenta-lhe do cu merdoso esguicho.<br /><br /><br />[Na passagem "Bocage, o folgazão, rostia o França.", o sentido de "rostir", além de surrar, esbofetear, roçar, esfregar-se em, bolinar ou mesmo desonrar moralmente, pode muito bem aludir ao sexo oral ou anal, pouco importando se o tal França fosse o árcade ou outro mais jovem, já que o objetivo é expor o satirizado ao ridículo. E, gente, Bocage era gay, viu? =P]<br /><br /><br /><br />[SONETO DA DONZELA ANSIOSA]<br /><br />Arreitada donzela em fofo leito,<br />Deixando erguer a virginal camisa,<br />Sobre as roliças coxas se divisa<br />Entre sombras sutis pachacho estreito:<br /><br />De louro pêlo um círculo imperfeito<br />Os papudos beicinhos lhe matiza;<br />E a branca crica, nacarada e lisa,<br />Em pingos verte alvo licor desfeito:<br /><br />A voraz porra as guelras encrespando<br />Arruma a focinheira, e entre gemidos<br />A moça treme, os olhos requebrados:<br /><br />Como é inda boçal, perde os sentidos:<br />Porém vai com tal ânsia trabalhando,<br />Que os homens é que vêm a ser fodidos.<br /><br /><br /><br />[SONETO DO PAU DECIFRADO]<br /><br />É pau, e rei dos paus, não marmeleiro,<br />Bem que duas gamboas lhe lobrigo;<br />Dá leite, sem ser árvore de figo,<br />Da glande o fruto tem, sem ser sobreiro:<br /><br />Verga, e não quebra, como zambujeiro;<br />Oco, qual sabugueiro tem o umbigo;<br />Brando às vezes, qual vime, está consigo;<br />Outras vezes mais rijo que um pinheiro:<br /><br />À roda da raiz produz carqueja:<br />Todo o resto do tronco é calvo e nu;<br />Nem cedro, nem pau-santo mais negreja!<br /><br />Para carvalho ser falta-lhe um U; [carualho]<br />Adivinhem agora que pau seja,<br />E quem adivinhar meta-o no cu.<br /><br /><br /><br />Para mais suspiros de surpresa ou excitação e mais impressionantes sonetos desprovidos de pudor, eis aqui o link para tal site. <a href="http://paginas.terra.com.br/arte/PopBox/bocage.htm">http://paginas.terra.com.br/arte/PopBox/bocage.htm</a><br /><br />Impressionem mais pessoas! =D<br /><br /><br /><br />#TEORIA DE HOJE: Mais vale um soneto erótico na mão, do que um papel de anotações voando! (Viu, Caio?? hahahahahaha! =P)<br /><br /><br /><strong>Obs.:</strong> Ouçam sete cousas:<br /><br /><strong>1-</strong> The Shins (se você curte uma coisa meio indie relaxante e não-nauseante);<br /><strong>2-</strong> Matisyahu (se você curte sons relaxantes e criativos. Atenção para as letras muito interessantes, que, como bom reggae, falam de paz e tranqüilidade de espírito, mas com uma temática tendendo para a religião, afinal o cara é judeu! =P);<br /><strong>3-</strong> <em>Gates of Babylon</em>, na voz do Yngwie Malmsteen (se você curte um heavy metal mais pro melódico, mas ainda com seus colhões desapertados! ¬¬ ha-ha.);<br /><strong>4-</strong> <em>Carry On My Wayward Son</em>, na versão original, do Kansas. Mas também serve a versão do Malmsteen, só que eu prefiro que os ouvidos destreinados ouçam a <em>prima</em> canção;<br /><strong>5-</strong> <em>Smooth Criminal</em>, na versão do Alien Ant Farm (se você é chegado naquelas versões modernas-pesadas-legais de músicas antigas);<br /><strong>6-</strong> Disturbed (se você é chegado num som mais new metal, mas ainda com sua virgindade anal. =X ha-ha-ha.);<br /><strong>7-</strong> Sua própria consciência e seu coração. O que eles lhe dizem hoje?? Ouça-os e faça menos besteiras enquanto você ainda pode. =}<br /><br /><br />(voltei a ser eu mesma. ;} )<br /><em></em><br /><em>Au revoir, fuckers! </em>(666)Kayla DeLeohttp://www.blogger.com/profile/09178468757166887508noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-813355307189008985.post-3546782166520977372008-09-14T12:53:00.000-07:002008-09-14T16:50:51.228-07:00Bons Ou Ruins, Ainda Sentimentos. (Part II)Uh! Meses e meses passaram, mas cá estou com a segunda parte desta excitante "bilogia" (neologismo criado pela falta de um termo decente para uma seqüência formada por somente duas coisas!). Tenho que dizer: BONS SENTIMENTOS NÃO SÃO FÁCEIS DE DISSERTAR SOBRE!! E ainda que eu o faça, sempre faltará algo.<br /><br /><br />O primeiro sentimento que falarei, pode parecer controverso, mas pensando um pouco mais e olhando-o de perto, não é! =D Analisemos juntos. ;)<br /><br /><br /><br /><strong>1- Saudades:</strong><br /><br />Não há prova mais vívida e intensa de que estamos vivos e temos uma história para contar do que sentir saudades. Fotos, vídeos e até os misteriosos "déjà vus" não são tão eficazes quanto o nosso arquivo interno, mais conhecido como memória, que pode não só nos trazer sensações como também nos levar a antigas experiências, ressaltando inclusive todos os sentimentos de outrora. Sejam de coisas boas ou ruins, acreditando que tudo acontece por um motivo, memórias provocam momentos nostálgicos e não raro nos enchem de saudades (de alguém, algo ou algum momento em especial).<br /><br />Acho que a eventual tristeza causada pelas saudades não deve ser tomada por algo ruim, basta você notar que ela sempre vem acompanhada por um nostálgico brilho no olhar de quem prova de tal sentimento.<br /><br />Enfim, saudades são boas, só não se deve viver delas, afinal o passado fica no passado, deve-se viver no hoje, trabalhando por um futuro. Lembrar com alegria de coisas que já passaram é altamente válido e faz um bem danado para a alma, mas também devemos nos alegrar com o "agora" e com o que podemos levar para o futuro.<br /><br /><br /><br /><strong>2- Alegria:</strong><br /><br />Não sei se sou a pessoa mais indicada para falar sobre este sentimento, vide minhas dissertações tão entusiasmadas sobre o pessimismo e suas diretrizes!... Mas, se o lance é falar sobre coisas boas, posso vestir minha capa de versatilidade e me manter flexível por um tempo. ;D<br /><br />Bom, andei pensando sobre a alegria e "empaquei" em uma questão: felicidade é diferente de alegria? Hum... Segundo um dicionário pouco suspeito, ambos são estados de contentamento. Mas até que ponto alguém alegre pode também ser considerado feliz? Será que elas são as duas faces da mesma moeda, ou estou confundindo 10 centavos com 5? Bem, vejamos. Alegria soa superficial e felicidade soa mais profundo; ambos você pode "estar" e ambos você pode "ser"... Não sei por que, mas alegria tem como figura para mim um grande sorriso e felicidade tem como figura um profundo suspiro. Mas em que elas realmente diferem?? Se estou alegre com um resultado, posso dizer que estou feliz com o que consegui, então partindo desta análise rápida, acredito que alegria e felicidade sejam a mesma coisa, só que para cada um elas figuram diferentemente.<br /><br /><br /><br /><strong>3- Carinho:</strong><br /><br />Afeto, desvelo... Sentir carinho por algo ou alguém é uma coisa boa, certo? O carinho, diferente da paixão (próximo trópico! xD), não espera retorno tampouco cobra algo. Este seria um sentimento brando de cuidado, que é sentido de graça e não raro surge "do nada". Popularmente conhecido como "gostar", o carinho não acontece somente em relações entre seres humanos, pode também ter como alvo um animal ou mesmo aquele presente que você ganhou de alguém especial.<br /><br />O que este sentimento tem de tranqüilo, tem de passageiro. O afeto, ainda que mútuo, não é suficiente para prender uma coisa ou pessoa a outra coisa ou pessoa. Podendo surgir "do nada", pode desaparecer "do nada", ou então ficar para sempre no subentendido, mas nunca ganhar as proporções de uma paixão ou do amor sem se tornar um destes dois. As vidas das pessoas são permeadas por pequenos afetos, talvez por isso as relações entre elas sejam tão efêmeras. Não digo que sentir carinho seja ruim, muito pelo contrário. É importante valorizar coisas, mesmo que elas não sejam grandes o suficiente para se tornarem paixões ou algo maior. Só que viver de "afetinhos" não completa a vida de ninguém. =T<br /><br /><br /><br /><strong>4- Paixão:</strong><br /><br />Algumas "gentes" mais desavisadas e mais machucadas emocionalmente diriam que este é um sentimento ruim, mas vou logo dizendo que não, mesmo porque não existem somente paixões de pessoas por pessoas. Eu, por exemplo, sou profundamente apaixonada por cinema, por música e pela natureza, e apesar de ter dito no tópico anterior que a paixão espera retorno, de tais paixões minhas não espero um centavo! Reservo a espera por um retorno somente a paixões de pessoas por pessoas.<br /><br />Welly-well, vou falar uma coisa sobre as paixões: quando por coisas (cinema e música, por exemplo), elas nos trazem grande alegria e enchem nossos dias de boas vibrações; quando por pessoas, elas também nos trazem alegria, mas esta é extremamente comprometida pelo desejo de reciprocidade. Algumas paixões têm prazo de validade, outras podem durar a eternidade e outras mais vêm e vão, mas não se importam em deixar recados.<br /><br />Durante os anos de nossas vidas, aprendemos muito com as paixões. Seja por uma paixão não correspondida que lhe deu forças para lidar com a rejeição e dar a volta por cima; seja por uma paixão que não deu certo, mas lhe ensinou a ter paciência e a esperar o que é seu por direito; seja por uma paixão eterna por coisas não-humanas que lhe dá ânimo para passar pela vida e lhe ensina a sentir com mais intensidade; seja por uma paixão efêmera e intensa que lhe dá a certeza de que tudo tem uma razão para acontecer... Seja qual for a paixão e como ela se conclui, ela sempre traz consigo algo importante para as nossas vidas e, sem ela... ah! aí sim a vida seria um erro! =)<br /><br /><br /><br /><strong>5- Amor:</strong><br /><br />Último e não menos importante. Difícil falar sobre este sentimento em particular, por ser o mais abstrato, profundo, forte e o maior já sentido por um ser. Mães por filhos, maridos por esposas, donos por animais, pessoas por outras tantas mais e todos os "vice-versas" possíveis! Inspirou artistas de todas as modalidades artísticas séculos a fio e nunca saiu de moda! Minha pergunta é: quando entrou em moda?<br /><br />Duas suposições retiradas dos pensamentos desta jovem autora podem ser jogadas aqui: ou entrou em moda com a vinda de Jesus Cristo e sua pregação sobre "amem-se uns aos outros como eu vos amei", ou entrou em moda com as produções literárias sobre amor à pátria ou amor romântico. A real é que não posso saber quando exatamente isso aconteceu, mas este fato não me impede de questionar a lógica do amor através dos séculos. Onde começa, se termina em algum ponto, quantas vezes pode ser sentido... Muitos defendem fervorosamente que amor verdadeiro só é sentido uma vez na vida e é eterno, mas se existem tantas formas de amar, como pode ser o amor sentido uma única vez?<br /><br />Sobre sua imortalidade, também posso questionar. Mas para não me exceder em dúvidas, fecho a questão da "imortalidade do amor" com uma afirmação: o amor não acaba, ele se transforma (em decepção, em morte ou em eternidade).<br /><br />Voltando à sua singularidade, acho que ela também é equivocada e que o amor pode sim ser plural! Mesmo porque se o amor da minha vida estiver em uma guerra lá no Oriente Médio e de repente uma bomba tirar sua vida, pretendo amar outro alguém com uma intensidade boa e verdadeira! =D<br /><br /><br /><br /><br /><br />#TEORIA DE HOJE: Não existe idéia mais estúpida do que tentar racionalizar sentimentos. A razão não contém boas explicações para a abstração dos sentimentos. Mas toda a estupidez é perdoável se tiver um bom motivo para acontecer. (Será que consegui minha absolvição?? =B)<br /><br /><br />{ Perdoem a pretensão e a falta de conhecimento e experiência desta que vos fala, somente publico o que penso, e acho que é minha falta de nexo que faz disso tudo uma coisa atraente... Rum [não a bebida, mas a interjeição]! }Kayla DeLeohttp://www.blogger.com/profile/09178468757166887508noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-813355307189008985.post-597110753081508302008-06-26T18:20:00.000-07:002008-06-26T18:38:17.291-07:00Bons Ou Ruins, Ainda Sentimentos (Part I)Na vida, temos todos os tipos de sentimentos, inclusive alguns que desejamos ardentemente NÃO ter!<br /><br /><br />Na primeira parte deste assunto, dissertarei sobre os sentimentos negativos. Entre eles, vejamos:<br /><br /><br /><strong>1-</strong> <strong>Raiva:</strong><br /><br />Este sentimento possui incríveis e, por que não dizer, igualmente negativas vertentes, tais como ira (apesar de ter ascendido ao posto de "pecado capital", poucos realmente sabem como utilizá-la), fúria (também mal praticada), ódio (extremamente citado entre os extremistas), rancor (sim, sim, é uma vertente da raiva, também conhecida como "raiva latente"), e alguns outros mais.<br /><br />Mas vale botar em evidência que a raiva é um sentimento muito comum, sendo sentido de diversas formas: reciprocamente entre duas pessoas, reciprocamente entre duas nações, reciprocamente entre duas torcidas, unilateralmente, "platonicamente", etc. O ponto é que, em maior ou menor escala, as "modalidades" da raiva, por assim dizer, são muito comuns e assustadoramente muito apreciadas ao redor do mundo. Todos acabam experimentando deste sentimento um pouco, durante a vida, e ainda existem aqueles que o consideram um sentimento para ser sentido por toda a vida!! {Ürrr... Isso sim é bem assustador! =B }<br /><br />Mas o que realmente importa nisto tudo é que não é um sentimento imortal e ele pode ser diminuído até que você mal perceba que ele um dia fez parte de sua vida! O único possível fracasso neste plano de "limpeza" é que a mudança é completamente interna e depende total e completamente da pessoa raivosa; tanto de sua vontade de mudar quanto de seus esforços para que toda a raiva (ou uma vertente desta) seja transformada em um sentimento neutro ou positivo (indicado para pessoas em nível de mudança avançado!).<br /><br /><br /><br /><strong>2- Inveja:</strong><br /><strong><br /></strong>Há um pouco de raiva na inveja, mas este é um sentimento com características próprias que lhe conferem uma peculiaridade que merece ser citada neste <em>post</em>.<br /><br />O ato de invejar não está tão diretamente ligado à vontade de ver o "alvo da inveja" mal, mas sim em sugar da pessoa invejada o máximo que puder para que o invejoso se torne o mais parecido possível com o invejado. Deu para entender? Bem, este sentimento, também um dos sete pecados capitais, possui muitos "adeptos", por assim dizer, por causa da forma como as pessoas se relacionam atualmente. Ou melhor, NÃO se relacionam. É mais fácil querer o que o outro tem do que batalhar pelo que é da própria pessoa, o que lhe foi destinado e que lhe é peculiar. O distanciamento não só físico, mas também emocional entre as pessoas as transformou em gélidas criaturas sedentas por status, dinheiro e pelo que é propriedade alheia! A inveja é uma das campeãs em popularidade, entre todas as idades.<br /><br />Este dado não é bom e pode ser modificado. Mas será que a sociedade é capaz de reeducar suas criaturas e fazê-las preferir suas próprias identidades a identidades alheias??... Não posso dar certeza, só posso espalhar meus pensamentos e esperar... Próximo tópico!<br /><br /><br /><br /><strong>3- Inferioridade e superioridade:<br /></strong><br />Pode não parecer grande coisa, mas tanto um quanto outro são extremamente prejudiciais à vida em sociedade! Pensem bem! Sabe aquela pessoa chaaata que se acha melhor em tudo e pensa que o mundo gira em torno dela, ou aquela outra que acha que não é boa em nada e que todos um dia a deixarão sozinha, esperando a morte chegar?? Pois é! Esses são dois exemplos clássicos e <em>claros como o céu de verão</em> dos complexos de superioridade e de inferioridade, respectivamente.<br /><br />Infelizmente, esses dois complexos são o que pretendem ser: COMPLEXOS! E como toda a complexidade, é difícil de ser compreendida, enfrentada, trabalhada, melhorada e arquivada. Mas não é o fim do mundo! Tá, tá, é beeem difícil... Vamos ver: ambos sofrem de um problema de auto-estima, o primeiro tem muito pouca e o outro a tem demais (1º passo: compreender =D ). Enquanto um precisa de amigos e pessoas que possam dar apoio e o elogiarem, sempre ressaltando o porquê esta pessoa é boa o suficiente para ser feliz na vida, aceitando os altos e baixos; o outro precisa de boas doses de realidade, choques de realidade, eu diria. O segundo precisa saborear dificuldades e infelicidades, os dissabores de uma vida normal, sem atingir o fundo do poço irremediavelmente, mas o suficiente para conseguir se botar no lugar que merece e precisa estar (2º passo: enfrentar)! Os três últimos passos vão de pessoa para pessoa; dependem diretamente de como são afetadas as pessoas envolvidas com os "complexados" (vai essa, na falta de palavra melhor...¬¬ ) e de como eles próprios são afetados pelo seu estilo de vida.<br /><br /><br /><br /><strong>4- Mesquinhez:</strong><br /><strong></strong><br />Último, mas não menos negativo sentimento desta primeira parte da série "Bons Ou Ruins, Ainda Sentimentos" (huummm, soa importante falando assim! =P ), a mesquinhez é, dos sentimentos antes citados, o mais nojento (opinião da autora =D ). O fato é que, este é um complicado e "difícil de dissertar sobre" sentimento. Mas vamos tentar partir do "popular".<br /><br />Pessoas mesquinhas são popularmente chamadas de "unha-de-fome" e "mão-de-vaca", entre outros regionalismos não pesquisados e não citados pela então autora deste texto. =)<br /><br />De qualquer forma, tais pessoas são facilmente encontradas em nosso convívio. Pode ser o dono da padaria, ou a professora da sua escola, ou seus pais (desculpem a ousadia desta pobre mortal. =D ), ou você mesmo (ahá! =P )!! O ponto dos exemplos é puramente dizer PODE SER QUALQUER PESSOA, mesmo aquela que parece tão legal e generosa, mesmo aquela que tem filhos tão bacanas, mesmo aquelas que você jurava serem doces e fazerem inteiramente parte do seu convívio! Essa pessoa pode ser você mesmo, mas não é fácil reconhecer isso com exatidão nem nos outros nem em você, tampouco é fácil admitir, encaremos este fato.<br /><br />O que faz da mesquinhez um sentimento complicado não é bem a descrição deste ou o reconhecimento dos que a sentem e praticam, mas o que fazer para que ele não mais exista dentro das pessoas, porque o que tal sentimento tem de negativo, ele tem de confortável para aqueles que dele fazem bom(?) proveito... Pensemos bem, é mais fácil se negar a dividir espaço ou comida ou outros bens (duráveis ou não) com alguém do que dividir algo seu, sabendo que aquela parte que antes era sua, agora não mais lhe pertence. E é isso que torna a mesquinhez tão complicada, o fato de que a mudança de seus "adeptos" deve partir de dentro para fora. Apoio externo é importante também, mas somente a pessoa mesquinha decide se ela põe ou não um fim à sua prática.<br /><br /><br /><br /><br />#TEORIA DE HOJE: Os sentimentos negativos são mais presentes em nosso dia-a-dia do que nós pensamos, e atrás de nós pode haver algum "unha-de-fome" que cultive raiva, inveja e um complexo bem complexo de superioridade (ou de inferioridade). Esta pessoa pode inclusive ser você, mas você não deve começar a se achar a pior pessoa do universo nem achar que está tudo bem, mas ver que nem tudo está perdido, "a bola ainda está em jogo" e você ainda tem salvação! Com apoio das pessoas que lhe rodeiam e uma boa vontade própria, é completamente possível que você trilhe o caminho do sucesso pessoal! ;)Kayla DeLeohttp://www.blogger.com/profile/09178468757166887508noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-813355307189008985.post-71449214946042814772008-05-30T20:26:00.000-07:002008-05-30T21:31:10.636-07:00Sexto sentido: não é a mediunidade, mas a intuição!Sempre pensei que meu pessimismo era algo ruim. E não só eu, mas muitos dos meus poucos amigos. O negócio é que eu tive uma iluminação hoje!! =D<br /><br />Meu pessimismo <strong>pode</strong> <strong>ser</strong> uma manifestação da minha intuição!<br /><br />Sempre tive uma intuição muito boa, para pessoas, situações... E não só para aspectos negativos das respectivas pessoas e situações! Já conheci pessoas muito legais e passei por situações muito bacanas por dar vazão ao que minha intuição me "diz"!<br /><br />É quase mágico o toque da intuição nas coisas... Quem a tem apurada saca do que eu estou falando.<br /><br /><br />_Minha irmã me disse que eu poderia estar botando uma máscara muito bacana e singular no meu pessimismo, fazendo dele (que é uma coisa ruim) uma coisa boa. ...hummm... Pode até ser, exatamente pensando nessa possibilidade que eu disse que <strong>pode ser</strong> uma manifestação da minha intuição... =)<br /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;">Vamo lá:</span></strong> poucas pessoas acreditam em intuição, e muitas outras mal sabem o que exatamente esta seria. Vou tentar explicar rápida e claramente: intuição é o nosso chamado <em>sexto sentido</em>, tipo quando você tem a <em>impressão</em> de que é melhor não ir por um determinado lugar e sim por outro, ou quando você <em>sente </em>que uma pessoa lhe passa<em> más vibrações </em>e prefere não confiar nela/não ficar perto dela/não dar ouvidos a ela/blábláblá. Entendeu bem? Pois é. Este <em>sexto sentido</em> é mais apurado em umas pessoas que em outras, e ainda existem aquelas pessoas que não sabem como se utilizar deste tão eficaz "instrumento amplicador da visão".<br /><br />Pois então! Vou dar uma dica bááásica para as pessoas que, vez ou outra, sentem as tais más vibrações sobre alguém ou que tem impressões diferentes sobre lugares/situações/pessoas/coisas: como a intuição é uma espécie de <em>instinto racional</em>, você deve segui-la! Não passe muito tempo pensando e/ou refletindo se você deve ou não fazer algo, ou se deve ou não confiar neste misterioso "instinto". Somente deixe que sua intuição "fale", deixe que ela aflore e aja sobre você. Afinal, sendo um <em>sexto e acima da racionalidade tradicional sentido</em>, você pode ficar um pouco hesitante, mas NÃO FIQUE! hahaha É sério. Intuição é uma parada difícil de acreditar e dominar, mas com o tempo tudo fica mais fácil e legal! Palavra de quem se utiliza preocupantemente deste "instrumento amplificador da visão", e nunca se ferrou preocupantemente por causa disso! ;)<br /><br /><br /><br />#TEORIA DE HOJE: A intuição pode vir mascarada de outros sentimentos igualmente inexplicáveis, ou podemos mascará-la de acordo com o que nos é mais conveniente. Mas ela sempre será nosso <em>sexto sentido</em>, e aqueles que o têm devem aprender a segui-lo quase cegamente, mesmo que pareça bobeira. Intuição tanto pode ser algo libertador, quanto pode ser algo que você prefere não acreditar, mas quem tem, tem, e não há exceções! =P O importante de tudo isso é aprender a se utilizar deste "instrumento amplificador da visão" e "correr para o abraço"! (fecha aspas) =PKayla DeLeohttp://www.blogger.com/profile/09178468757166887508noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-813355307189008985.post-20437492714765454022008-05-15T19:05:00.000-07:002008-07-26T15:56:21.648-07:00Conto de uma noite de verão..." - <span style="font-family:courier new;"><span style="font-family:arial;">Como </span></span><span style="font-family:arial;">alguém perdido no espaço, no tempo, longe até das situações mais corriqueiras, S. anda por aí.</span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><span style="font-family:Arial;">Aqui e acolá, passando por esquinas, ela vai como um planeta errante em busca da órbita perfeita.</span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><span style="font-family:Arial;">O vento sopra levemente em seus cabelos. São seis da manhã. Os primeiros raios de Sol ainda não podem ser sentidos em sua pele morena, pois seu céu está nublado. O sono ainda não veio para a embalar com canções de ninar. Ela tem vagado pelas ruas como um espírito desencarnado por toda a madrugada. Ela anda pelas calçadas, meios-fios, linhas tortas, canções curtas, vida chata, puro tédio!</span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><span style="font-family:Arial;">Na verdade, S. busca algo, como uma criança busca seu brinquedo favorito; algo bem importante. Ela procura dia, noite e madrugada por qualquer boa droga que a faça sentir-se mais segura!</span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><span style="font-family:Arial;">(...)</span><br /><span style="font-family:Arial;">Os passarinhos já podem cantar livremente. São sete da manhã. Ela senta no banco de uma praça inóspita e olha em volta, como se algo pudesse encontrar.</span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><span style="font-family:Arial;">Seus olhos negros e amendoados estão inquietos. Venta muito. Um vento fresco. Um vento suave, típico das doçuras matinais. Seus longos cabelos cor de ébano descem pelos seus ombros e costas, ondulados como corredeiras. </span><span style="font-family:Arial;">O vento forte o leva para lá e para cá, em uma fina dança.</span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><span style="font-family:Arial;">As folhas caídas do outono iminente fazem breves redemoinhos em todo o lugar. Caem gotículas de água do céu, avisando que a qualquer hora pode o céu nos molhar.</span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><span style="font-family:Arial;">"A vida em transição, pensa S., composta das mais variadas fases, com a beleza de várias possibilidades."</span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><span style="font-family:Arial;">Os carros já começam a andar, correr, buzinar freneticamente na pequena cidade de Pão-de-ló.</span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><span style="font-family:Arial;">Barulhos distintos, de todas as origens possíveis passam a encher o dia de S., como grãos que fazem a fartura de um prato.</span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><span style="font-family:Arial;">Para ela, basta observar, ser <em>voyeur</em> deste mundo de medidas (bem ou mal tomadas, bem ou não cumpridas), e tentar, a passos curtos, passar por esta lida, sem precisar tropeçar nos cadarços.</span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><span style="font-family:Arial;">"Que pode acontecer no dia em que tudo parece caminhar com a frieza e a estabilidade das geleiras seculares? Mas, qual a lógica da previsibilidade se mesmo as ditas 'seculares' estão a derreter dia após dia?", S. tenta compreender.</span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><span style="font-family:Arial;">(...)</span><br /><span style="font-family:Arial;">E os carros e pessoas e barulhos de todas as naturezas evaporam para todos os cantos, e parece ter sentido o enorme vazio que a preenche.</span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><span style="font-family:Arial;">O relógio denuncia: são oito da manhã. Ela toma seu rumo de volta para casa.</span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><span style="font-family:Arial;">As ruas não parecem as mesmas e até a velha solidão parece ter mudado de tonalidade. Versos pesados pairam sobre sua cabeça. Flores, cores, plantas e animais (irracionais e sub-racionais) estão por toda a parte!</span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><span style="font-family:Arial;">Agora, que tudo ganhou ar de retorno, a nostalgia adentra seu corpo, e dentro de toda a natureza, tudo é iluminado pela luz do passado.</span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><span style="font-family:Arial;">Não.</span><br /><span style="font-family:Arial;">Não seria este um bom momento para reflexões nostálgicas, versificações puramente baseadas no que se foi, mas no que é! Isso sim merecia destaque...</span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><span style="font-family:Arial;">E em todo esse clima de tempo já amanhecido, S. chega à sua porta. Parece o mundo ter parado, imerso no profundo vácuo do que chamamos de rotina (seu turbilhão de más vontades). Entre para baixo, para frente, para os lados, para cima e para si, seu olhar se confunde com seu desprazer.</span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><span style="font-family:Arial;">(...)</span><br /><span style="font-family:Arial;">Saem os primeiros feixes de luz do céu. Não mais nublado, o Sol vem abraçar seus pensamentos.</span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><span style="font-family:Arial;">Que <strong>boa droga</strong> a tiraria desse tédio? ... Quem sabe a droga da <strong>vida</strong>."</span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><span style="font-family:Arial;">(Autora: Kayla S. Rubem)</span><br /><br /><br /><br /><br /><strong><em># While this town is busy sleeping</em></strong><br /><strong><em>and all the noise has died away,</em></strong><br /><strong><em>I walk the streets to stop my weeping,</em></strong><br /><strong><em>'cause she'll never change her ways </em><em>#</em><br /><em></em><br /><em>(Forget Her - Jeff Buckley)</em></strong>Kayla DeLeohttp://www.blogger.com/profile/09178468757166887508noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-813355307189008985.post-50913996397933176622008-05-02T15:37:00.000-07:002008-05-02T20:35:45.192-07:00Different colours made of tears.Por todos os lados vejo nos rostos das pessoas determinadas "predeterminadas" expressões. Todos emanam as mesmas preocupações com a vida, mas diferem quanto aos problemas. Há aqueles com problemas financeiros, aqueles com problemas de saúde, aqueles com problemas amorosos, aqueles com problemas em casa, aqueles com problemas no trabalho, e mais outros muitos "aqueles" com os mais variados problemas!<br /><br />Quem não gostaria que existissem muito mais pessoas com expressões de alegria que as de preocupação? Não procede ver jovens com rugas, ou idosos inválidos por demasiadas "rasteiras" da vida.<br /><br />O problema é que <strong>os problemas </strong>não vão acabar tão cedo! E também nada vai mudar o fato de que sempre haverá um sentimento negativo envolvido com um infortúnio.<br /><br />Looogo... O que fazer nesse meio-tempo? Como não se deixar abater pelas quedas ao longo de nossa existência? O que fazer para não ser vencido pelos sentimentos negativos que vêm contidos no pacote "<strong>PROBLEMA</strong>"?<br /><br /><br />Bom, não é fácil responder a nenhuma dessas perguntas, confesso. Mas após pensar bastante, chego a uma conclusão (por enquanto...):<br />- A leveza da vida <strong>não</strong> está em <strong>como acontecem</strong> as coisas, mas <strong>sim </strong>em <strong>como encaramos</strong> uma situação.<br /><br /><br />Vocês já devem ter ouvido isso pelo menos uma vez na vida, mas poucos são aqueles que aderem a esse pensamento e realmente se propõem a praticá-lo no dia-a-dia. Também sei que, apesar de querermos, relaxar frente a preocupações é um pouco mais complicado do que parece. Por essas e outras é que cheguei a outra conclusão:<br />- De tempo em tempo, devemos fazer um <em>back-up</em> do nosso sistema, nunca deixando as "podreiras" para trás, mas enfrentando-as e resolvendo-as da forma mais adequada possível!<br /><br /><br />Sabendo que quanto mais velhos formos ficando, mais responsabilidades vamos ganhando, mais vitalidade vamos perdendo, e mais rugas vão aparecendo, chego à última, mas não menos importante, conclusão:<br />- É necessário adquirir hábitos mais saudáveis e relaxantes ao longo da vida. Hábitos estes que vão desde a forma de se alimentar à forma de se divertir favorita.<br /><br /><br />É altamente recomendável (inclusive pelos profissionais da área de Medicina e Psicologia) que você:<br />- Mantenha uma alimentação balanceada, afinal, pessoas muito agitadas emocionalmente possuem uma tendência maior a adquirir doenças psicossomáticas;<br />- Pratique uma atividade física regularmente, podendo ser desde caminhadas diárias à prática de uma arte marcial;<br />- Tenha alguma "válvula de escape", ou seja, uma atividade pessoal desestressante que lhe garanta momentos de sossego, especialmente atividades artísticas e atividades físicas que também trabalhem com o relaxamento do corpo e da mente, como yoga.<br /><br /><br />Após tantas conclusões sobre um mesmo assunto, minha teoria do dia não poderia ser outra senão...<br /><br />#TEORIA DE HOJE: Problemas existem, isto é óbvio e inegável. Mas também é inegável, além de imprescindível, que devemos <strong>sempre</strong> procurar uma forma de enfrentá-los e resolvê-los, porque o acúmulo de tais "substâncias tóxicas" causa envenenamento da alma e conseqüente falência de todos os órgãos, a começar pelo cérebro! Há várias formas de sair ganhando com a vida e todas envolvem momentos de tensão, afinal somos seres humanos, temos bastantes defeitos e ninguém está livre de preocupações. O importante é, para alguns, <em>ter peito</em>, e para outros, <em>ter colhão</em>, para levar a vida na <em>mais boa</em> possível! =DKayla DeLeohttp://www.blogger.com/profile/09178468757166887508noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-813355307189008985.post-41555641590042131902008-04-18T21:17:00.000-07:002008-10-28T15:42:57.322-07:00Guia prático sobre as Verdades Negativas: Causas, efeitos e resoluções.Tive o prazer de um acalorado debate com minhas irmãs sobre um assunto que sempre foi de meu interesse, mas somente agora consegui trazer à tona e abrir para discussão: por que preferimos mentir a levar ao conhecimento do interlocutor as <em>verdades negativas</em>?<br /><br />Você provavelmente está se perguntando: mas o que são as <em>verdades negativas</em>?<br /><br />Bem, sabe quando você não está a fim de falar com uma certa pessoa e ela te convida para algum lugar e você diz "Olha, eu não vou poder ir, porque estou cheio(a) de coisas para fazer!", mas está com tempo livre sobrando? Pois é, mentiras como essa substituem as <em>verdades negativas. </em>No caso hipotético acima, a <em>verdade negativa</em> seria explicitada da seguinte forma: Olha, pra te falar a verdade, eu não quero ir não!<br /><br />Para muitas pessoas, essa resposta é tida como arrogante/ignorante/grosseira, mas por que será que as pessoas não admiram a atitude de quem responde com a verdade?<br /><br />Por mais rude que possa parecer, ainda deve ser melhor ouvir algo sincero a ouvir uma mentira descarada! Já não basta de enganação no mundo?<br /><br /><br />= Então, cheguei a algumas questões: Por que, apesar da pressão social sobre os mentirosos, as <em>verdades negativas </em>ainda são tão mal vistas e não-utilizadas? Por que as <em>verdades negativas </em>são aquelas que a gente mais quer dizer e as que são mais difíceis de falar? Por que somos recriminados por usarmos seu poder revelador? Por que nós nos recriminamos por isso?<br /><br />Bem, alguém me disse que é preferível usarmos "verdades-dribladoras", ou mesmo eufemismos e fazer pequenas modificações no discurso inicial negativo.<br /><br />Até que não é má idéia. Mas driblar ainda assim é uma forma de mentir e enganar; sempre acaba deixando a idéia errada e passando a mensagem de forma equivocada para o interlocutor. O problema dos "amaciadores de situações" é que, mais cedo ou mais tarde, alguém acaba saindo machucado disso tudo. Digo isso porque normalmente as <em>verdades negativas </em>não são faladas com o propósito de não machucarem o interlocutor.<br /><br />Então, <strong>qual seria a melhor forma de não se prejudicar nem prejudicar a outra pessoa e ainda assim conseguir passar a mensagem correta?</strong><br /><strong></strong><br />Hummm... sou suspeita, pois sou fã de carteirinha da sinceridade e, por vezes, não meço esforços e acabo soltando minhas <em>verdades negativas</em>. Mas, pensando um pouquinho mais, acho que, se falarmos o que gostaríamos de ouvir, teremos mais chances de sermos bem sucedidos na comunicação com a outra pessoa.<br /><br />Exemplo: Quando uma pessoa que você não está muito a fim de falar lhe convida para sair, você não diz nem "Olha, eu não vou poder ir, porque estou cheio(a) de coisas para fazer!" nem "Não tô muito a fim de sair com você!", mas pode dizer "Olha, não quero parecer rude, mas eu realmente não tô num tempo muito bom para conversar com você, desculpe-me."<br /><br />Então, não é melhor? Passa exatamente a mensagem que você gostaria de passar, você não precisa mentir e tb não precisa fazer o que não está a fim de fazer. É, ao mesmo tempo, educado e verdadeiro! Tudo bem que nem sempre, no calor da hora, você consegue pensar em algo 'educado e verdadeiro' para dizer, mas a prática vai tornando isso tudo bem mais fácil! A técnica de 'pensar antes de falar' é bem boa! Dar um tempinho, respirar entre um pensamento e outro, tomar o tempo necessário para pôr as palavras nos lugares certos, sempre tomando cuidado para não cair na cilada da mentira e tb não ser verdadeiro demais a ponto ferir a pessoa, mesmo sem querer.<br /><br />Porque é fato! As palavras não escolhem o melhor momento para saírem! Elas saem sem dó nem piedade, se deixarmos. Nós somos os freios. <strong>Nós</strong>! Então devemos agir de acordo com isso e tb de acordo com a civilidade para com os nossos semelhantes. Afinal, ser cordial e sincero ao mesmo tempo é algo possível e recomendável! Nada como um bom momento de reflexão para clarear a mente! (Y)<br /><br /><br /><br />#TEORIA DE HOJE: <em>Verdades negativas</em> tb têm paliativos e são altamente recomendados! Educação e sinceridade são duas coisas que não doem e que combinadas possuem um resultado brilhante! É importante abrir mão das mentiras e aderir ao grupo das verdades que, negativas ou não, são sempre mais bacanas que as falácias e não deixam espaços para futuros problemas causados pela enganação inicial!... É algo realmente a se pensar... ;)Kayla DeLeohttp://www.blogger.com/profile/09178468757166887508noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-813355307189008985.post-29715537735225512652008-03-14T08:24:00.000-07:002008-03-14T11:01:49.971-07:00A fugaz e sutil felicidade nossa de cada dia!A vida é feita de pequenas alegrias, somente agora percebi.<br /><br />Nada de ganhar na loteria ou comprar uma casa em East Hampton para se sentir satisfeito(a)! Os sorrisos jogados ao vento, entre frases; um pequeno desejo realizado, como ganhar um cd da sua banda favorita; ir àquele lugar legal; almoçar naquele restaurante bacana de comidas deliciosas; olhar o céu, o verde, ... São momentos tão sutis e fugazes que mal conseguimos percebê-los!<br /><br /><br />O que é necessário, então, para que, no frenesi dos <strong>nossos dias</strong>, percebamos estes "pequenos pedaços de paraíso"?<br /><br />Eu tenho uma resposta, das muitas existentes, cada uma cabendo para cada vida.<br />Observar com atenção o cenário do dia-a-dia é uma forma de não deixar as alegrias fugazes escaparem! Porque elas são engolidas pelas situações ruins. Parece brincadeira, mas quase toda coisa boa antecede uma ruim! Vai me dizer que não é??... Mas se deixarmos o 'ruim' sobressair, de que adianta ter passado pelo 'bom'?<br /><br />O importante é dar vazão às coisas bacanas que a vida nos propõe! Se o céu está azul, admire-o. Se está "rosa-de-chover", admire-o tb! Se o Sol está "inspirado", não reclame; aproveite-o! [Lembre-se de que ele, em quantidade adequada, previne uma porção de coisas ruins e ainda é fonte de vitamina E! :D (Y)] Se alguém te deu um pé na bunda... você pode até xingar a pessoa e desejar que ela morra, mas você tem que ter em mente que, se a pessoa não te quis, não era pra ser! Sim, sim. Eu acredito no "escrito nas estrelas", não posso não? Destino, pré-determinação, essas coisas. Só que não vale você deixar tudo à mercê do "o que for para ser, será"! Você tem que ajudá-lo um tantinho para que ele aja a seu favor! É, porque se você ficar parado, nada acontece meeesmo, bicho!! =I<br /><br /><br />Apesar do valor significativo das alegrias fugazes, não dá pra viver uma vida toda só delas! Sei que as idéias de felicidade das pessoas são distintas, mas todos hão de concordar que a vida deve ser composta de 'peças' grandes e de 'peças' pequenas, cada uma no seu momento oportuno. Mesmo porque admirar o céu é legal, mas ganhar na loteria tb é um fato importante!! hahaha ;P<br /><br /><br />§ Mudando a estação... §<br /><br />Acho que toda a pessoa que tem bom senso merece ouvir The Who! Mais precisamente, o cd Then And Now: 1964-2004. É bom do começo ao fim, garanto! É um puta túnel do tempo, com todas as nuances necessárias! Vale a pena conferir! ;)<br /><br /><br />(Ponto continuando) =D<br /><br />#TEORIA DE HOJE: Mais vale uma felicidadezinha boba e fugaz na mão, do que toda a tristeza correndo livremente pela vida! (Y) ;)<br /><br /><br />Au revoir, manés! (6)Kayla DeLeohttp://www.blogger.com/profile/09178468757166887508noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-813355307189008985.post-16789818675552782752008-03-02T11:28:00.000-08:002008-03-03T21:06:14.317-08:00Sorte vs As diretrizes do pessimismoPensando, pensando, pensando...<br /><br />Eu vejo muita gente por aí que consegue quase tudo o que deseja... E isso não é utopia! Há muita gente feliz e realizada andando pelo mundo, e ainda há aqueles que têm coisas que não são exatamente o desejado, mas servem pro momento.<br /><br />As experiências ruins que temos ao longo da vida consomem, dia após dia, nossas reservas de esperança e de confiança num futuro de alegrias... Não sei se parece certo, mas é real assim! Muitas pessoas seguem a cartilha do 'nunca mais farei isso, porque só me deu tristezas', quando, na real, não sabemos patavinas sobre o que faremos ou não, sobre se será ruim ou não, ou mesmo sobre o que deu errado da primeira vez.<br /><br />Uma coisa que aprendi com as peças que a vida me pregou e com peças das vidas de outras pessoas, é que nem sempre há aquilo que fez dar certo ou errado, mas há o momento, a sorte, o 'escrito nas estrelas' e as oportunidades que damos para as coisas funcionarem a nosso modo.<br /><br />Confesso já ter tentado burlar a ordem das coisas, burlar a vontade quase viva do destino e do universo. Porque, numa coisa acho que boa parte das pessoas concorda, é sempre melhor quando nossas vontades se sobressaem e impera soberano e singular nosso jeito de lidar com as situações.<br /><br />É fato sagrado, minha gente, que não ficamos tão satisfeitos com aquilo que nos é dado sem nosso consentimento primeiro! Pow, eu acredito que todos temos uma ordem de preferência para uma vida realizada, plena e feliz. E tendo em mente que plenitude é uma das sei-lá-quantas coisas praticamente inalcançáveis, aí temos um obstáculo ainda mais difícil de transpor pelas nossas preferências mortais.<br /><br />Já há um tempo, as desilusões da vida costumavam me abater. Maaas, aííííí, com o advento do pessimismo, tudo ficou claro! Nada na vida dá certo como queremos!! hahahahahahahahaha (risada de Achmed -><a href="http://www.youtube.com/watch?v=9dsClG9fPs0">http://www.youtube.com/watch?v=9dsClG9fPs0</a>) Beleeeza! Não, não é bem assim, meu povo atento e companheiro. Às veeezes, lááá beeem às vezes (henhen), as coisas acontecem do nosso jeito. Mas não é muito empolgante, porque normalmente isso é real em fatos desinteressantes e irrelevantes. ...rum...<br /><br /><br />E as pessoas das quais falei no começo? As tais tantas que conseguem quase tudo o que almejam?<br /><br />Hum... Elas... isso eu tenho quase toda a certeza do mundo!... são mais sortudas que a maioria, ora pinóias! Veja bem, se o sofrimento é tão difundido e as dores são tão coletivas e nem um pouco peculiares, só pode haver certo privilégio destinado aos que estão em estado de graça e de felicidade!<br /><br />No orkut de um certo terrorista, vi a seguinte frase: A felicidade é algo que se multiplica quando se divide.<br /><br />É bonitinha, não?<br />É fofa até!<br />Inclusive deveria ser prática comum, a de dividir a felicidade com os menos afortunados!<br />Mas não é real!<br />Não é comum, não é praticado!<br /><br />Eu adoraria ver tal felicidade por aí, dando sopa, esperando que eu fosse adotá-la em minha vida, grande sofredora dos sofrimentos da alma.<br /><br />Mas ela não está por aí! (haha, Achmed de novo. não canso de ser cruel ao extremo!)<br /><br /><br />Não. Sejemos realistas: a sorte é para poucos, o que num mundo habitado por alguns 6 bilhões deve ser para um milhão de pessoas, no máximo dois. Mas a moda do pensamento positivo pode ser um paliativo para isso... Será que um dia o pessimismo será extinto? Comigo, vivendo e respirando, acho difícil, mas podem até tentar! Na realidade, estão tentando...<br /><br />Só deixo meu "modo de vida" de lado, quando me provarem por A+B que devo acreditar nos tais 'dias melhores'. Enquanto isso, vou disseminando meu pessimismo, minhas palavras cruéis e minhas dúvidas desconfortantes web à frente, a torto e a direito!! ;P<br /><br />Que venham os bons profetas! (6)<br /><br /><br />#TEORIA DE HOJE: A sorte se aloja em poucos e não arranja hospedeiros intermediários. Podemos burlar as leis do destino se nos juntarmos no pessimismo (haha), e ainda se formos teimosos nas tentativas de provar que sorte é assim bem 'last week'! Então, <span style="font-size:130%;"><strong>desafortunados, juntai-vos, na boa ou na má sorte, e sedes felizes em meio ao que é triste! ;)</strong><br /></span><br /><br />E aí eu fui incoerente novamente! Hahaha! (Y)Kayla DeLeohttp://www.blogger.com/profile/09178468757166887508noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-813355307189008985.post-37564651177899436922008-02-23T21:26:00.000-08:002008-05-02T16:49:46.205-07:00Rockstarizando: Kayla.Vida dos sonhos = rockstar!<br /><br />Nada melhor do que poder ter a imagem que quiser e ainda ganhar uma <em>nota</em> por isso!!<br /><br /><br />Estou particularmente exausta com o 'mundo-cão'. Esse negócio de ter que estar 'nos padrões' da sociedade economicamente ativa é estressante e frustrante.<br /><br />Voltando aos sonhos da minha pré-adolescência, quando a vida era um pouco mais sombria e muito mais fantasiosa, eu digo que ADORARIA ser uma rockstar! (Mãe, deixa eu ser rockstar?!?!?!?!) A possibilidade de ser babaca e ainda assim ser adorada é incrível. Não sou defensora de pessoas pouco talentosas que enveredam pelo caminho da música e pioram o rock, mas concordo que não é preciso de muito talento para se dar bem nesse gênero. Tudo é uma questão de época.<br /><br />Para engrossar minhas estatísticas: NX Zero, Fresno, Dead Fish, CPM 22, Detonautas, Pitty, Cachorro Grande, e as outras dezenas de 'asséns' e afins.<br /><br />Tátátátá... Não vou discutir (muito) com os fãs das bandas que citei. Mas, para os lúcidos e de bom gosto, é bem óbvio o porquê de tais bandas estarem difamando o rock e dando frio na espinha dos 'imortais' (a turma do 27: Kurt Cobain, Janis Joplin, Jim Morrison; brevemente, Ozzy; gente assim).<br /><br />Estou atiçando meu antigo sonho, ultimamente. Minha guitarra anda sofrendo, mas aos poucos ela cede aos meus caprichos e decide tocar de acordo com a música! xD<br /><br /><br />Vida de rockstar pode até ser dura, mas é uma maravilha. Pensa o que é você ser completamente bagunçado e ainda assim poder obter sucesso em sua profissão!?!? Isso é coisa que só o rock dá. Claro que eu não vou citar as Britneys e 'Parises' e Amys do pop, garotas que conseguiram ser completamente piradas e bagunçadas fora do rock. Mas pensa, as más, e provavelmente certas, línguas dizem que o Aerosmith chegou a cheirar, no auge da carreira deles, "um avião" de cocaína (ou whatever, não tenho certeza da droga)!<br /><br />Deve ser mágico você ser uma porcaria jogada no mundo e ainda assim ser alguém!! hahahahaha<br /><br /><br /><br /><br /><br />+ O Blogger põe como exemplo de 'marcadores para esta postagem':<br /><br />1º- Patinetes: tirando um ser humano de menos de 12 anos, quem estaria interessado em dissertar sobre patinetes????<br /><br />2º- Férias: assim como as redações de volta às aulas, dissertar num blog sobre "Minhas Férias" é nauseante, entediante e infantil. A não ser que você tenha AQUEEEELA vida e faça AQUEEEEELAS coisas que quase ninguém faz.<br /><br />3º- Outono: eu deixo esse marcador de postagem para os profissionais da área.<br /><br /><br /><br />§ Mas vamos tentar dar utilidade a tais exemplos agora.<br /><br /><br />-Andei de patinete umas duas vezes em toda a minha pequena vida. Não foi emocionante em hora alguma, mas serviu de experiência caso precisasse dizer que já andei sobre aquelas duas rodinhas insignificantes.<br /><br />Não demerecendo o trabalho dos grandes criadores do "patinete-elétrico", mas acho que esse é o tipo de 'transporte' que não precisa ser motorizado. Patinetes não foram feitos para o bel prazer dos sedentários!<br /><br />-Minha férias nunca foram emocionantes e continuam não sendo.<br /><br />-Não consigo diferenciar as estações do ano, pois no lugar que eu vivo só faz verão, às vezes com chuva, às vezes não (olha só, rimou!!! Aaaahhhh, hahahahahaha!!). Além disso, não entendo muito de outonos, exceto pelos filmes hollywoodianos que fazem questão das folhas amareladas e do clima ameno nos outonos cinematográficos. Tenho vontade de ver um desses pessoalmente. (Desejo terceiro-mundista, pesadelo estadunidense.)<br /><br /><br />Antes que tudo fique mais confuso, eu encerro a postagem (alguém aí conseguiu enxergar a coerência dela???).<br /><br /><br />#TEORIA DE HOJE: O mundo anda muito monótono, porque eu não tenho teoria alguma.<br /><br /><br />Au revoir, manés.Kayla DeLeohttp://www.blogger.com/profile/09178468757166887508noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-813355307189008985.post-81197841544240325862008-02-12T10:26:00.000-08:002008-02-12T19:02:57.080-08:00Solidão e felicidade tântrica.Na correria do dia-a-dia, acabamos esquecendo coisas importantes que permeiam nossas vidas e nos fazem sentir menos cansados. Ultimamente, tenho pensado no assunto AMIGOS!.<br /><br />É, tá. "Amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito (...)" e tal e blábláblá! Mas é inevitável que algumas vezes nós estejamos mais aptos a ficarmos sozinhos. Pensar, que é um dos atos mais corriqueiros em minha vida, requer de mim, por exemplo, um tempo sozinha, sem pessoas me rodeando. Não que eu não goste ou não queira ter amigos, que isso! (Viram, amigos? =P) É que, às vezes, ações solitárias devem ser mantidas só com quem as praticou.<br /><br />Vamos pensar juntos sobre ATOS SOLITÁRIOS QUE DEVEM SER MANTIDOS... SOLITÁRIOS! :D<br /><br />1- Para mim, esse é bem importante: CANTAR NO CHUVEIRO! Com alguém por perto, não tem como soltar a voz sem se achar, no pouco, ridículo! Nesses esplêndidos momentos essencialmente solitários, eu sou Norah Jones, Elis Regina, Dido, *Vocalista da minha própria banda*... Mas só nesses momentos solitários mesmo...<br /><br />2- ESCREVER NO BLOG/FLOG/MOGLI/WHATEVER! Não dá pra ser espontâneo e engraçadinho e interessante e imparcial e criativo sob o olhar milimétrico de um leitor crítico ou bobo ou engraçadinho ou falastrão ou absurdo ou retardado (...) (Por que tem mais definições para o leitor do que para o escritor??...).<br /><br />3- EXPRESSAR EMOÇÕES SOBRE COISAS BOBAS! Fala sério, não dá pra dar aquela risadinha boba naquela hora do filme em que 'o cara fala que não há nada na vida dele como sua amada e ela ri e eles se beijam' na frente de alguém! É totalmente inconcebível! Você que faz isso, por favor, pare de ser tão expressivo! ...<br /><br />4- FAZER SUAS NECESSIDADES FISIOLÓGICAS! Lamento pelos bebês/aborígenes/pessoas com incontinências/pessoas que não têm vergonha na cara/animais irracionais, mas isso é sem comentários! E inconcebível! ...<br /><br /><br />E com certeza há mais coisas...<br /><br />Beleza. Minha 'mania Millôr' me permitiu entender o livro O Segredo depois de ler seis páginas deste. E acredito que tudo o que diz ali é verdade, exceto pelo fato de parecer a maior roubada de todos os tempos!!<br /><br />Fico realmente feliz pelos otimistas que tiveram suas vidas modificadas pelo tal segredo, mas não consigo sair da velha letargia pessimista que me acompanha há anos!! Penso nas várias teorias que desenvolvi, nas muitas vezes que consegui me reerguer, nas muitas coisas que aprendi enquanto fui pessimista! A vida não foi cor-de-rosa, não andei na roda-gigante, não protagonizei contos de fadas, não vi sair do melhor pro pior pro melhor de novo (costumava ficar na pior de primeira mesmo...!)... Enfim, nada do que sou existiria se eu não tivesse sido pessimista por todo esse tempo!! E me pergunto, eu voltaria atrás?<br /><br />"E se eu fosse o primeiro a voltar pra mudar o que eu fiz, quem então agora eu seria?"<br /><br />Muito bem dito! :)<br /><br />Mas vou terminar de ler o livro. Quem sabe ao final eu consiga acreditar e ver minha vida sair do pior pro melhor pro pior de novo e chore e chore e melhore!?!?!?!<br /><br /><br />Minha mãe acredita que pelo menos isso sim... Whatever.<br /><br /><br /><br />#TEORIA DE HOJE: Ser otimista não leva a nada. Na primeira desilusão, você se fere e depois tem que se reabilitar, acreditando (talvez em vão!) que um dia tudo vai mudar; as alegrias serão coisas corriqueiras, porque, de certa forma, você já esperava que seriam assim. Maaas, se você for um pessimista, as tristezas não te abalarão, porque você já sabia que seriam assim, e as coisas boas serão lucro e parecerão melhores do que são (como achar a comida deliciosa quando se está com fome!)! Ou seja, você tem mais chances de ser feliz quando não espera que as coisas dêem certo. É como felicidade tântrica. ...Fuck The Secret!! =PKayla DeLeohttp://www.blogger.com/profile/09178468757166887508noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-813355307189008985.post-76004607608025972652008-02-03T10:08:00.000-08:002008-10-28T17:56:36.170-07:00O canibalismo e o julgamento.As coisas entre pessoas, as coisas estranhas, a crueldade, a justiça, a música, o filme...<br />Podia dissertar sobre tantos assuntos! Mas agora não sei...<br /><br />Assisti a esse filme muito interessante: O Canibal.<br />Interessante pq: a atuação do canibal é muito intrigante; a história é bizarra, chocante, polêmica e muito boa; as razões para tudo o que aconteceu são diversificadas de pessoa a pessoa; é um fato real. Está claro agora?<br /><br />A única coisa que consegui tirar de toda essa 'experiência' (roubando o pensamento da minha irmã) é: como uma pessoa consegue matar algo que tem alma? Talvez por um lapso momentâneo, quem lê esta pergunta não identifica os animais irracionais (mas não insensíveis) como sendo seres com alma. Mas a questão se aplica a outros animais: as pessoas, animais supostamente racionais e sensíveis (no sentido dos sentidos e não da emoção).<br /><br />Dá para entender a raiva, a ira, o sofrimento, a necessidade, o impulso, mas não a completa crueldade e agressividade.<br /><br />Atacar outras pessoas é quase tão irracional qto um rinoceronte atacando uma gazela! Nenhum dos predadores precisa da presa, mas atacam em um gesto de pura maldade e frieza.<br /><br />Para esses "predadores do mal", há uma pena muito bem dada. E, como minha irmã mais velha costuma dizer, uma certa hora, a vida cobra fatura, e não há mal que não seja sanado.<br /><br />Mas como julgar, na justiça "onisciente", uma pessoa que não comete um crime por cometer? Penso mais precisamente na pessoa que inspirou o filme, Armin Meiwes. Ele matou e comeu um homem. Para muitos, um crime bárbaro. Mas, vendo os fatos, um crime triste. Se foi real a emoção posta nos atos do assassino e do assassinado, só posso pensar que esse não bem foi um crime, mas sim dois loucos se ajudando. Partindo da idéia que Bernd Jürgen Armando Brandes, a vítima, queria ser comida e estava em comum acordo com as ações de Meiwes, não posso dizer que foi algo puramente criminoso. Foi incrivelmente bizarro, mas, como futura psiquiatra, não posso me posicionar em relação ao fato como uma mera espectadora, mas analisando o interior do ação e dos envolvidos.<br /><br />Sabe-se que ambos tiveram uma vida dura, e eram, desde pequenos, atormentados pelas próprias mentes. Sabe-se tb que Armin Meiwes não matava por matar, não abusava das vítimas, ou melhor, não abusou da vítima, e somente matou Bernd Brandes pq este estava ciente do que aconteceria e quis ser canibalizado e morto.<br /><br />Frente aos fatos (não suposições), como julgar as ações do canibal em questão?<br />Sendo uma vítima consciente e vários distúrbios de personalidade envolvidos?<br />Não o defendo, pois como já disse, não se mata coisas que possuem alma. Mas o canibal era doente realmente e não puramente cruel.<br /><br />Sei que não é de mim que deveria ser esperado isso, mas... eu o perdôo. Como cidadã do mundo e ser vivo e humano, eu o perdôo porque sei de sua incapacidade de distingüir o real do imaginário, o certo do errado, o ato racional do irracional. Eu o perdôo, porque sei que nem todos podem controlar seus distúrbios. Eu o perdôo, porque não poderia ser eu ali. Eu o perdôo porque ele deu chances para que todos os demais saíssem ilesos de seus desejos, porque ele só mataria se você assim o quisesse. ... Por que eu não o perdoaria? Por que você não o perdoaria?<br /><br />Trabalharei com coisas que muitos podem considerar bobagens, presenciarei cenas e fatos bizarros que exigem compaixão e racionalidade. Por que eu não o perdoaria? ...<br /><br /><br />#TEORIA DE HOJE: Se todos olhassem para suas próprias vidas, analisassem suas próprias ações e enxergassem seus próprios podres, seria mais fácil perdoar e compreender os defeitos das outras pessoas.<br /><br />. ;)Kayla DeLeohttp://www.blogger.com/profile/09178468757166887508noreply@blogger.com0